quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Ladrão levasurra de 20 moradore s

Ao fazer um casal de comerciantesrefém, dentro de uma lanchonete, em Vila Velha, e roubar vários objetos de valor, um assaltante não esperava o que estava prestes a acontecer com ele. 

Ao pegar a moto das vítimas para fugir, ele foi abordado por cerca de 20 pessoas, apanhou com socos, chutes e pauladas e foi parar no hospital. 
Amário Santos Cosme, de 24 anos, foi preso.
O assalto aconteceu às 20 h 30 de
segunda-feira, na avenida Luciano
das Neves, no bairro Divino Espírito Santo. 
O comerciante, de 38 anos, que também trabalha como analista de segurança, afirmou que estava em sua lanchonete com sua
mulher, 37, e sua filha, de 4 anos.
No local ainda estava um funcionário da lanchonete. 
O ladrão entrou, sacou uma arma, anunciou o assalto e exigiu que o comerciante entregasse a chave de sua moto.
O ladrão então, ordenou que a vítima entregasse o dinheiro que estava no caixa do
estabelecimento.
O comerciante entregou para o bandido R$ 50 e, em seguida, o criminoso mandou que todos que estavam na lanchonete se
deitassem no chão.
“A minha filha, que estava assistindo desenho na televisão, não percebeu nada do assalto”.
Assim que o comerciante, a mulher dele e o chapeiro da lanchonete se deitaram no chão, o ladrão exigiu que todos entregassem seus
celulares. 
Ele ainda tomou as alianças de casamento do comerciante e da mulher dele.
“Arrancou a aliança do dedo da minha mulher, chegou a machucar,eu entreguei meu relógio e celular e o chapeiro também entregou o celular ”, disse o comerciante.
Durante o assalto, o ladrão apontava a arma na direção das vítimas e afirmava que iria atirar. 
O bandido jogou os pertences roubados dentro de uma mochila e montou na moto do comerciante, uma Honda CB 300.
“Quando ele colocou a arma na cintura, eu parti para cima dele e o arranquei da moto.
 Dei uma gravata nele e o chapeiro veio me ajudar.
O imobilizamos e colocamos ele no chão”.
Cerca de 20 pessoas se aproximaram
e espancaram o ladrão com socos, chutes e pauladas. 
A PM foi acionada e Amário foi levado para o Hospital Antônio Bezerra de Faria, onde foi medicado. Com ele foi encontrada uma pistola falsa. Ele foi conduzido até a 2ª Delegacia Regional de Vila Velha, autuado por roubo e levado ao presídio.
COMERCIANTE ASSALTADO
“Voei sem dó em cima do bandido”
O comerciante, de 38 anos, que
foi feito refém durante um assalto,
afirmou para a reportagem de A
Tribuna que resolveu reagir à
ação ao ver o criminoso fugindo
com sua moto.
A TRIBUNA – O que você pensou
quando viu o bandido entrando
na lanchonete?
COMERCIANTE – Primeiro, ele
passou com outro rapaz.
 Logo depois,eles voltaram, mas o rapaz foi embora e ele entrou, tirou a arma que eu achava que era de verdade da mochila, e anunciou o assalto.
Disseram que o outro rapaz ficou
afastado dando cobertura.
>Por que resolveu reagir?
Eu voei sem dó em cima do
bandido quando vi que ele ia levar a minha moto, que é meu instrumento de trabalho e que batalhei muito para comprar. 
Mas também reagi quando vi que ele tinha guardado a arma e estava vulnerável na moto.
Também tive certeza que a minha
família estava segura, antes de reagir.
Peguei ele pelo pescoço. Minha
reação foi de revolta, de
indignação.
> Vocês chegaram a lutar?
Eu arranquei ele da moto com a
ajuda do chapeiro.
 Ele ainda conseguiu pegar a arma na cintura dele e falou que iria atirar.
 Mas eu e o chapeiro colocamos ele no chão,imobilizamos e conseguimos tirar a arma dele.
>E como ele foi agredido?
Os motoristas e motociclistas que
estavam parados no semáforo na
frente da lanchonete foram saindo
de seus veículos e bateram nele.
Juntaram umas 20 pessoas. 
Até quebraram uma cadeira de uma lanchonete vizinha na cabeça dele. 
Daí apareceu um sargento da PM que estava indo para casa e o algemou.
>O que pretende fazer agora?
Tenho a lanchonete há dois anos
e meio e essa foi a primeira vez quefui assaltado.
 Agora vou ficar com medo de deixar minha mulher e minha filha frequentando a lanchonete.
Minha família era minha única preocupação no momento do assalto. 
E minha mulher, como é cozinheira, trabalha na lanchonete
comigo à noite.
>Por quanto tempo o bandido
apanhou?Uns 10 minutos.
> O que acha do policiamento
na região?
Como é uma rua bastante movimentada, tem um bom policiamento.
Mas os bandidos agem tão
normalmente que, às vezes, a polí-
cia pode até passar e não perceber
nada. 
Acho também que eles agem
por oportunidade.

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