quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Chuvas deixam mais de 7 mil desalojados e 600 desabrigados


Chuvas deixam mais de 7 mil desalojados e 600 desabrigados no Espírito Santo

As chuvas fortes que atingem o Espírito Santo há quase uma semana já deixaram 7.170 desalojados e 623 desabrigados. Depois de alguns dias mais tranquilos, o capixaba ficou assustado com o temporal que atingiu vários pontos do Estado na manhã desta terça-feira (10).

Segundo a Defesa Civil Estadual, continua o alerta de deslizamento nas áreas de risco dos municípios de Vitória, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Viana, Cariacica e Serra.

Logo no início da manhã desta terça-feira (10), a população enfrentou transtornos e alagamentos em várias vias dos bairros da Grande Vitória. O Terminal de Itacibá, em Cariacica, ficou completamente alagado e a Ceturb-GV precisou fazer a operação de embarque e desembarque dos passageios do lado de fora do terminal, em pontos que ofereciam mais segurança para a população.

Os alagamentos em diversos bairros de Cariacica interditaram vias e impediram a circulação de várias linhas de ônibus do Terminal. As linhas que dão acesso ao bairro Porto de Santana ficaram impossibilitadas de seguir até o ponto final do bairro, tendo que retornar até a praça do bairro.

As autoridades do município de Cariacica informaram que a cidade está em estado de emergência e que as equipes de saúde, assistência social e Defesa Civil estão em total atividade para atender a toda a população.

Chuva em Vila Velha

No bairro Aribiri, em Vila Velha, os moradores enfrentaram dificuldade de locomoção por conta da água que tomou conta de várias ruas. Em algumas áreas, a comunidade mais se parece com uma população ribeirinha.

Os moradores contabilizam os prejuízos. Na tentativa de evitar os alagamentos alguns adotam medidas caseiras como a instalação de tábuas de madeira na parte inferior dos portões para tentar impedir que a água entre nas casas. Os moradores pedem providências à Prefeitura de Vila Velha.

“A água está vindo na cintura. Hoje acho que a maré está baixa, mas está difícil demais. Nós não podemos ficar assim. O prefeito tem que tomar uma providência”, disse a dona de casa Vera dos Santos.

“A vala vem larga lá de cima e quando chega aqui embaixo na saída, ela fecha. O povo vai enchendo a vala de entulho, lixo aí não tem condições de a água passar e todo mundo está sofrendo com isso”, contou o pedreiro Djalma Vargas.

No bairro São Torquato, também no município de Vila Velha, motociclistas e pedestres também têm muita dificuldade para passar pelas ruas. Alguns até optaram por rotas alternativas, mas sem saber o que podem encontrar pela frente.

Em algumas ruas, buracos são verdadeiras armadilhas já que as inundações deixam motoristas e pedestres sem visibilidade alguma.

Vários pontos da Avenida Carlos Lindemberg também estão alagados. A situação é ainda pior nas proximidades dos bairros Cobilândia e em Jardim Guaranhus. O drama da comunidade, que já sofria com os alagamentos, só aumentou. Em um ponto do bairro não dá para saber onde fica o valão e onde fica a rua.

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