Redação Folha Vitória

Moradores continuam sofrendo com estragos causados por enchentes na GV (ES)
Quatro dias depois do temporal que causou transtornos em toda a Grande Vitória, moradores ainda sofrem com os estragos causados pela chuva. Muitas pessoas perderam os móveis e a casa e boa parte da população sofreu com os alagamentos e congestionamentos no trânsito.O ajudante de pedreiro Fabiano dos Santos lamenta ao olhar para o que sobrou da casa onde morava com a mulher no bairro Marcílio de Noronha, em Viana. O jovem diz que está tendo que morar de aluguel depois que a residência não resistiu à chuva e desabou na quinta-feira (05).
"Estou revoltado porque não tenho para onde ir. Se não fosse a vizinha que alugou a casa para nós, nem sei onde estaríamos. Só Deus sabe como vamos pagar", lamentou.
Uma vizinha de Fabiano, a ajudante de cozinha Vanilda Quaioto, ainda limpa a lama provocada pela chuva. Ela conta que a Defesa Civil condenou a casa, que ela tem medo que desabe a qualquer momento. "Meu medo é de cair tudo em cima de mim. Não vou sair de casa e ir para a rua. A prefeitura não faz nada. Olha como está a rua", reclamou.
Os moradores insistem em dizer que o que acontece na Rua Paris quando chove é culpa da prefeitura, que, segundo eles, não investe em infraestrutura. Um bueiro que tranbordou nas últimas chuvas continua completamente aberto e sem nenhuma proteção. "Tinha que fazer pelo menos um muro para não ter risco de a água descer ainda mais. Precisa consertar também o cano de esgoto, que está uma vergonha", acrescentou o ajudante de pedreiro.
Na estrada de acesso ao bairro, a área onde houve deslizamento de terra foi isolada. No posto de combustíveis localizado na entrada de Marcílio de Noronha ainda há lama espalhada por todos os lados. Ainda assim, o estabelecimento voltou a funcionar. Na sexta-feira (06), tudo na região ficou praticamente submerso.
"Todo ano se repete e nós já ficamos de sobreaviso. É um problema que ninguém está dando solução. Acho que é preciso fazer um estudo da drenagem dessa água porque todas as águas do entorno se acumulam aqui", explicou o dono do posto, Carlos Renato Fabris.
Gostou? Então divulgue! TwitterFaceBookGoogle Buzz
Loading
Nenhum comentário:
Postar um comentário