quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Moradores continuam sofrendo com estragos causados por chuvas

TV Vitória
Redação Folha Vitória

Moradores continuam sofrendo com estragos causados por enchentes na GV (ES)

Quatro dias depois do temporal que causou transtornos em toda a Grande Vitória, moradores ainda sofrem com os estragos causados pela chuva. Muitas pessoas perderam os móveis e a casa e boa parte da população sofreu com os alagamentos e congestionamentos no trânsito.

O ajudante de pedreiro Fabiano dos Santos lamenta ao olhar para o que sobrou da casa onde morava com a mulher no bairro Marcílio de Noronha, em Viana. O jovem diz que está tendo que morar de aluguel depois que a residência não resistiu à chuva e desabou na quinta-feira (05).

"Estou revoltado porque não tenho para onde ir. Se não fosse a vizinha que alugou a casa para nós, nem sei onde estaríamos. Só Deus sabe como vamos pagar", lamentou.

Uma vizinha de Fabiano, a ajudante de cozinha Vanilda Quaioto, ainda limpa a lama provocada pela chuva. Ela conta que a Defesa Civil condenou a casa, que ela tem medo que desabe a qualquer momento. "Meu medo é de cair tudo em cima de mim. Não vou sair de casa e ir para a rua. A prefeitura não faz nada. Olha como está a rua", reclamou.

Os moradores insistem em dizer que o que acontece na Rua Paris quando chove é culpa da prefeitura, que, segundo eles, não investe em infraestrutura. Um bueiro que tranbordou nas últimas chuvas continua completamente aberto e sem nenhuma proteção. "Tinha que fazer pelo menos um muro para não ter risco de a água descer ainda mais. Precisa consertar também o cano de esgoto, que está uma vergonha", acrescentou o ajudante de pedreiro.

Na estrada de acesso ao bairro, a área onde houve deslizamento de terra foi isolada. No posto de combustíveis localizado na entrada de Marcílio de Noronha ainda há lama espalhada por todos os lados. Ainda assim, o estabelecimento voltou a funcionar. Na sexta-feira (06), tudo na região ficou praticamente submerso.

"Todo ano se repete e nós já ficamos de sobreaviso. É um problema que ninguém está dando solução. Acho que é preciso fazer um estudo da drenagem dessa água porque todas as águas do entorno se acumulam aqui", explicou o dono do posto, Carlos Renato Fabris.
Gostou? Então divulgue! TwitterFaceBookGoogle Buzz
Loading

Nenhum comentário: