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Foto: Reprodução TV Vitória![]() |
Professor é detido acusado de agredir aluno que ouvia funk pelo celular em escola de Cariacica (ES)
O menino ficou com vários ferimentos pelo rosto e pescoço. "Eu estava em uma aula vaga quando pediram para irmos para a sala. O professor de matemática havia faltado. O professor de Jiu-jitsu estava com os alunos dele. Nós ficamos na quadra chutando bola quando eu liguei meu celular e ele me pediu para desligar. Eu perguntei porque eu tinha que desligar e ele disse que não gosta de funk. Ele segurou meu pescoço e começou a me enforcar. Eu consegui tirar a mão e o empurrei. Ele me deu um soco e eu cai no chão", explicou.
A mãe do aluno, uma diarista de 31 anos, disse que está revoltada porque não foi sequer avisada pela escola de que o filho tinha sido agredido. Segundo ela, a direção da unidade deixou que o professor saísse o local antes da chegada da polícia. "Quando o nosso filho faz uma bagunça eles ligam na mesma hora para cobrar a nossa presença na escola. Meu filho foi espancado e não me ligaram em momento nenhum para falar nada. Muito pelo contrário. Quando eu fui lá, eles ficaram tirando por menos, querendo que o caso ficasse por ali mesmo", reclamou.
O professor Jefferson Leal foi detido pela polícia. Ele disse que só tentou imobilizar o aluno depois de ter sido agredido por ele. "Eu não agi certo por ter agredido a criança, mas também não agi incorreto porque me defendi", justificou.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Jefferson será autuado pelos crimes de lesão corporal e exposição de criança a vexames ou constrangimentos. "Ele pode até ter os motivos que alega, mas não soube se comportar como um homem adulto e professor", comentou o delegado Marcelo Nolasco.
Outro caso
Outro estudante foi agredido em uma escola de Cariacica nesta quarta-feira. O menino de 13 anos acusou o diretor de cometer o crime como punição por ele estar com o celular dentro da sala de aula
Os pais do aluno ficaram indignados. "Eu não permito ninguém bater no meu filho. Só eu e o pai dele podemos corrigi-lo", disse a mãe do aluno, Marizabel de Souza.
O pai do menino esperava outra atitude por parte do diretor. "A criança deve ter o direito de viver e de estudar. Se ele errou, deveria ter chamado os pais para conversar, não reagir da maneira que ele reagiu", afirmou Antônio Novais.
A equipe de reportagem da Rede Vitória tentou falar com o diretor do local, mas não foi atendida.
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