
| Foto: Bruno Coelho |

O protesto tinha o mesmo objetivo dos anteriores: reivindicar a redução da tarifa e melhorias no transporte público. O movimento contou com a participação de estudantes do Diretório Central dos Estudantes da Ufes (DCE), do Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo (Fejunes), do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) e de movimentos estudantis de escolas públicas e universidades particulares da Grande Vitória.

Os estudantes chegaram ao Centro por volta de 7h30. De acordo o universitário Eduardo Augusto, eles estavam se preparando há dois meses para essa manifestação que teve início na escadaria do Palácio Anchieta. Segundo os estudantes, esse foi o 15º protesto realizado neste ano na Grande Vitória.

Os manifestantes colocaram barricadas, atearam fogo no meio da via e causaram um grande congestionamento ao longo da Avenida Getúlio Vargas. Segundo informações preliminares, o congestionamento chegou às proximidades da Rodovia do Contorno e alguns bairros de Vila Velha e Cariacica.

Carros do Corpo de Bombeiros estiveram em frente à Praça Oito, além de sete viaturas do Batalhão de Missões Especiais, com homens da tropa de choque.

Muitas pessoas ficaram indignadas por não poderem se locomover e terem que cancelar vários compromissos. Cerca de 170 funcionários de uma empresa de mineração do Estado não puderam trabalhar porque quatro ônibus ficaram completamente parados no Centro de Vitória.

"Não tem jeito. Estávamos sem saber o que fazer. Os estagiários já estão sendo liberados", lamentou o motorista de um deles.

O motorista do Sistema Transcol, João Conceição, disse que chegou ao Centro da Capital por volta de 7h30 e até às 11 horas ainda não tinha conseguido se locomover. "Tinha bastante gente e a chama já estava acesa. Só neste ônibus estavam cerca de 90 pessoas.

Estava tudo interditado e o jeito foi esperar. Sei que começou a dar trânsito da Segunda Ponte e, quando chegamos aqui, não pudemos seguir viagem. Sem liberar a passagem, não existe solução", comentou.

Por meio de nota, o Governo do Estado do Espírito Santo informou que mantém uma política de diálogo e está aberto a ouvir os anseios e necessidades de todos os setores da sociedade capixaba.

O Governo está disposto ao diálogo desde que seja de forma organizada e dentro dos princípios do respeito de ir e vir de milhares de trabalhadores, que não podem ser prejudicados.
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