Há três dias em Taguatinga Sul, o sargento aposentado do Corpo de Bombeiros, Antoniel Lacerda dos Santos, 65 anos, foi morto depois de reagir a um assalto. Ele foi vítima de dois ladrões que queriam dinheiro.
Em dez anos, o DF ficou mais violento e pulou do oitavo lugar, em 1998, para o sexto, em 2008. Foram 873 mortes. No Rio de Janeiro, por exemplo, foram 1.910 mortes, e em São Paulo 1.622. Mesmo com menos casos, o DF está na frente dos dois estados com o maior índice de homicídios a cada cem mil habitantes.
Em 1998, na capital do país, foram 37 mortes por cada cem mil habitantes e em 2008, caiu para 34. “É preciso investir mais na segurança, saúde e educação”, afirma um homem. As maiores vítimas são os jovens entre 15 e 24 anos. Em 1998 de cada cem mil, 28 morreram. Em 2008, subiu para 73 mortes para cada grupo de cem mil jovens.
“[É preciso] um projeto para prevenção. A violência não é uma receita de bolo, como faça isso e dá certo. Mas tem uma característica fundamental, levar em consideração as particularidades de cada lugar, considerando alguns eixos centrais, como combate da arma de fogo, o controle do álcool e das drogas”, explica Renato Sérgio de Lima, especialista em segurança Pública.
A Secretaria de Segurança Pública afirma que está investindo na modernização do mapeamento da violência no DF. O objetivo é identificar as áreas mais críticas e concentrar os trabalhos. “O principal nessa questão toda é o deslocamento geográfico da população. Isso causa um impacto direto, em qualquer unidade da federação, para a queda da criminalidade e homicídio”, esclarece Jailson Ferreira Braz, diretor de fiscalização da PM.
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