quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Acusado de matar universitária na Serra-Es vai a júri popular

Folha Vitória

Foto: Divulgação
A juíza da 3ª Vara Criminal da Comarca da Serra, Carmen Lúcia Corrêa, decidiu levar a júri popular o acusado de ser o autor dos disparos que mataram a estudante Patricia Lima de Araújo, de 22 anos, ferida dentro de um carro dirigido por um amigo, em Porto Canoa, na Serra, em agosto de 2008. O crime teria sido praticado pelo fato do amigo da estudante ter passado acidentalmente com as rodas do veículo sobre os pés do irmão do acusado.

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De acordo com a decisão, há indícios suficientes de que o acusado tenha atirado contra o carro em que se encontrava a vítima, com o intuito de acertar o motorista do veículo, e os tiros atingiram a estudante, que acabou falecendo.

"Para submeter o acusado a julgamento pelo Tribunal do Júri são suficientes indícios de autoria e, como demonstrado, há prova testemunhal imputando a autoria do crime doloso contra a vida ao réu, não restando provada nenhuma excludente de ilicitude. Estou convicta de que os indícios já expostos autorizam a pronúncia do acusado", destaca a magistrada.

Segundo a juíza, também há razões suficientes para manter o acusado preso. O acusado teve a prisão preventiva decretada quando a denúncia foi recebida, em outubro de 2008 e permanecerá preso até o julgamento pelo Tribunal do Júri.

"O acusado fugiu do distrito da culpa, há indícios de que se trata de elemento envolvido com uso e tráfico de drogas; o crime que lhe é imputado causou grande comoção social. Então, tenho por certo que, a prisão cautelar do réu é necessária para garantir a regular aplicação da Lei Penal, para manutenção da ordem e da paz social e para não haver prejuízos à instrução criminal no Plenário do Júri. Mantenho a prisão preventiva", destaca a decisão.

A magistrada justifica, ainda, que houve demora para conclusão da instrução criminal em razão de várias diligências necessárias para localizar testemunhas arroladas pelo Ministério Público e cujos depoimentos eram importantíssimos para "a busca da verdade real", conclui a juíza.

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