Roberly Pereira
Marechal Floriano – Considerado pela 6ª Companhia Independente de Polícia Militar como o chefe do tráfico de drogas em Marechal Floriano, o técnico em eletrônica Sérgio Lopes Farias, 29 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (15).Foto: Roberly Pereira
Sérgio Lopes, que tem pelo menos 12 passagens pela justiça capixaba por tráfico, roubo e suspeita de homicídio, foi autuado por tráfico de drogas pelo delegado de Polícia Civil Paulo Roberto de Castro Batista.
Detidas também pela PM na mesma operação, as irmãs Sara Alves, 25 e Francisca Alves, 23, moradoras em Marechal Floriano são suspeitas de vender crack na casa onde moram. O material vendido por elas, segundo a PM, era fornecido pelo traficante preso.
A prisão de Sérgio ocorreu na Vila Schunk, distante quatro quilômetros da sede de Marechal Floriano, onde ele possui uma pequena propriedade. As duas mulheres foram detidas em casa, no acesso ao Bairro Poço Fundo, perto do centro da cidade.
Com Sérgio Lopes a equipe da PM, que efetuou a prisão encontrou farta quantidade de crack ainda em pedras grandes, que seriam divididas para a venda aos viciados de Marechal Floriano. Havia material entorpecente em pó que seria transformado em crack para ser comercializado nesta cidade.
Várias pedras já prontas para traficar também foram encontrados e apreendidas. Além disso, a PM apreendeu rolos de papel apropriado para embalar a droga, telefones celulares e R$ 138,00. Na casa de Sérgio Lopes estava na garagem o Gol DCO 7554, que transportava a droga de Vitória para Marechal Floriano.Foto: Roberly Pereira
No porta luvas se encontravam documentos de outros veículos. Uma motocicleta Honda Biz MRB 5245, utilizada para a distribuição de drogas nas casas dos pequenos traficantes e usuários, também foi encontrada, segundo a PM. As duas irmãs, suspeitas de pertencerem ao tráfico, foram presas na mesma operação da PM e deverão ser encaminhadas ao Presídio Feminino após serem autuadas por
associação ao tráfico.
Segundo o comandante da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar, major Marcelo Muniz, os traficantes foram investigados por mais de 30 dias e a prisão foi realizada com respaldo judicial. “Há ainda muita gente para ser presa em Marechal Floriano. Estamos trabalhando para isso. É questão de dias”, disse.
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