Frentista é morto em posto de gasolina por motoqueiros

Juscelino Silva trocava óleo de carro quando bandidos chegaram

e atiraram contra ele. Clientes se esconderam atrás de carros

Dois motoqueiros mataram tiros na manhã de ontem,um frentista, de 35 anos, dentro de um posto de combustíveis no bairro Aquidaban, em Cachoeiro de Itapemirim.

A ação dos criminosos provocou pânico entre funcionários e clientes, que tentavam se proteger dos disparos.

O crime ocorreu às 8h24. no Posto Bandeira Juscelino Silva de Oliveira, o Tadi, tentou fugir, mas foi perseguido pelo carona da moto que atirou várias vezes.

A vítima, que morava no bairro Nossa Senhora Aparecida. trabalhava há quatro meses no posto. realizando a troca de óleo de veículos, numa área coberta nos fundos do estabelecimento.

O assassinato foi registrado pelas câmeras de videomonitoramento, durante os disparos, havia clientes abastecendo seus carros.

Alguns deles saíram com o veículo.

Um cliente inclusive estava sendo atendido por Juscelino e se escondeu entre os carros para não ser morto.

Testemunhas ouviram pelo menos cinco disparos.

A dona do estabelecimentos, que não quis ser identificada, estava em casa, perto

do local.

Ela foi até a janela e viu o funcionário correndo.

“Ele tropeçou e caiu.

“Ele tropeçou e caiu. O homem deu mais três disparos”, lembrou a comerciante.

Os criminosos, que usavam capacetes, fugiram em direção ao centro.

De acordo com a proprietária, o posto foi assaltado 18 vezes. Segundo testemunhas, um dos frentistas suspeitou que pudesse ser um assalto ao ver os motoqueiros dando volta no local e pegou dinheiro do caixa para entregar aos criminosos, mas eles não levaram nada.

Um irmão do frentista, o carpinteiro Júlio César de Oliveira, 37,disse que Juscelino estava sofrendo ameaças de morte e registrou ocorrência após ter o carro atingido por um disparo.

“No último sábado, meu irmão pediu para eu conseguir outra casa para ele morar, pois estava com medo”, falou, sem detalhar o motivo das ameaças.

O delegado de Crimes Contra a Vida do município, Guilherme Eugênio Rodrigues, informou que há uma linha de investigação, mas prefere não adiantar informações sobre autoria e motivação para não prejudicar os trabalhos.

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