terça-feira, 6 de outubro de 2015

Rússia destrói posto de comando do Estado Islâmico

Ministério da Defesa russo afirma que bombardeios também
destruíram local onde ficavam os explosivos dos jihadistas

MOSCOU
Bombardeios russos destruíram um posto de comando
da milícia radical Estado Islâmico (EI) próximo à cidade de
Raqqa, base da organização jihadista no nordeste da Síria, assim como um bunker subterrâneo, onde explosivos eram armazenados, anunciou ontem o Ministério da Defesa da Rússia.
“Nas últimas 24 horas, os aviões SU-34 e SU-24M efetuaram mais de 20 ataques aéreos contra nove instalações do Estado Islâmico”disse o ministério.
Em Damasco, um militar sírio não identificado foi entrevistado por uma TV estatal dizendo que os ataques foram concentrados e destruíram um centro de comando na cidade central de Latamneh, na província de Hama, e tinham como objetivo alvos na parte noroeste das áreas de Jisr alShughour e Maaret al-Numan.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, equipamentos e locais de armazenamento de armas foram destruídos em um ataque próximo a Jisr al-Shughour, assim como um depósito de munição em Maaret al-Numan.
O Estado Islâmico não tem presença na província de Idlib, onde estão localizadas Jisr al-Shughour e Maaret al-Numan.
Os ataques russos, que começaram na última quarta-feira, têm após bombardeio em região da Síria: Rússia informou que vai aumentar os ataques aéreos no país do realizados principalmente na região central e noroeste da Síria,
locais estratégicos que são porta de entrada para as fortalezas de Bashar Al-Assad na capital, Damasco,
e na costa.
Segundo a Rússia, os alvos são o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, braço sírio da Al-Qaeda. No entanto,
alguns dos ataques podem ter atingido as facções rebeldes, na parte oeste do país.
A coalização liderada pelos EUA chegou a pedir que a Rússia parasse de atacar os rebeldes sírios e concentrasse seus esforços para enfraquecer o EI. 
Moscou admitiu que tem outros alvos além do Estado
Islâmico, mas negou que seus ataques têm acertado rebeldes sem ligação com o terrorismo.
A Rússia disse que aumentará os ataques aéreos na Síria e que pretende cooperar com todos os países interessados após conduzir mais de 60 ataques em 72 horas no país.
A guerra civil na Síria já deixou cerca de 240 mil mortos e forçou o deslocamento de milhões de pessoas.
Em agosto de 2014, o EI declarou um califado em áreas da Síria e do Iraque, onde impôs um regime fundamentalista.


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