destruíram local onde ficavam os explosivos dos jihadistas
MOSCOU
Bombardeios russos destruíram um posto de comando
da milícia radical Estado Islâmico (EI) próximo à cidade de
Raqqa, base da organização jihadista no nordeste da Síria, assim como um bunker subterrâneo, onde explosivos eram armazenados, anunciou ontem o Ministério da Defesa da Rússia.
“Nas últimas 24 horas, os aviões SU-34 e SU-24M efetuaram mais de 20 ataques aéreos contra nove instalações do Estado Islâmico”, disse o ministério.
Em Damasco, um militar sírio não identificado foi entrevistado por uma TV estatal dizendo que os ataques foram concentrados e destruíram um centro de comando na cidade central de Latamneh, na província de Hama, e tinham como objetivo alvos na parte noroeste das áreas de Jisr alShughour e Maaret al-Numan.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, equipamentos e locais de armazenamento de armas foram destruídos em um ataque próximo a Jisr al-Shughour, assim como um depósito de munição em Maaret al-Numan.
O Estado Islâmico não tem presença na província de Idlib, onde estão localizadas Jisr al-Shughour e Maaret al-Numan.
Os ataques russos, que começaram na última quarta-feira, têm após bombardeio em região da Síria: Rússia informou que vai aumentar os ataques aéreos no país do realizados principalmente na região central e noroeste da Síria,
locais estratégicos que são porta de entrada para as fortalezas de Bashar Al-Assad na capital, Damasco,
e na costa.
Segundo a Rússia, os alvos são o Estado Islâmico e a Frente al-Nusra, braço sírio da Al-Qaeda. No entanto,
alguns dos ataques podem ter atingido as facções rebeldes, na parte oeste do país.
A coalização liderada pelos EUA chegou a pedir que a Rússia parasse de atacar os rebeldes sírios e concentrasse seus esforços para enfraquecer o EI.
Moscou admitiu que tem outros alvos além do Estado
Islâmico, mas negou que seus ataques têm acertado rebeldes sem ligação com o terrorismo.
A Rússia disse que aumentará os ataques aéreos na Síria e que pretende cooperar com todos os países interessados após conduzir mais de 60 ataques em 72 horas no país.
A guerra civil na Síria já deixou cerca de 240 mil mortos e forçou o deslocamento de milhões de pessoas.
Em agosto de 2014, o EI declarou um califado em áreas da Síria e do Iraque, onde impôs um regime fundamentalista.
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