quinta-feira, 1 de maio de 2014

Polícia do RJ ouve novamente PMs envolvidos em tiroteio que matou DG



Relatos dos policiais serão confrontados com resultado da perícia. Dançarino Douglas Rafael da Silva, o DG, foi encontrado morto em favela. 

Nove policiais envolvidos no tiroteio que terminou com a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva, o DG, no Pavão-Pavãozinho, Zona Sul do Rio, prestaram novo depoimento à 13ª DP (Copacabana), nesta terça-feira (29). Os relatos deles serão confrontados com o laudo da perícia realizada no local. Uma reconstituição será marcada pela unidade. 

Um foco de incêndio atingiu a sede da 13ª DP(Copacabana), nesta terça-feira, mesmo dia em que os PMs foram ouvidos. Até as18h15 não havia informações sobre feridos e a proporção do incêndio. 

O dançarino Douglas Rafael foi encontrado morto em uma escola no Pavão-Pavãozinho, Zona Sul do Rio, na terça (22). A morte provocou uma manifestação, que tomou as ruas de Copacabana e Ipanema, no entorno da comunidade, por volta das 18h. Helicópteros sobrevoaram a região por volta das 19h. 

Tiros, bombas e muito quebra-quebra foram relatados por moradores da região, assustados. Pelo menos um carro foi queimado na subida da comunidade. O Batalhão de Choque da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram para o local. Por volta das 20h30, a situação começava a ser controlada. 

 Delegado corrige informação O delegado da 13ª DP (Ipanema), Gilberto Ribeiro, corrigiu, na tarde desta segunda-feira (28), uma informação dada pela Polícia Civil no sábado (26) sobre a morte de DJ. 

 Anteriormente, a informação passada pela instituição afirmava que no local onde o corpo de Douglas Rafael foi encontrado havia uma cápsula deflagrada e uma ponta de munição. O material teria sido encaminhado para a perícia. No entanto, Ribeiro afirmou que a cápsula e a munição foram encontradas longe da vítima. 

 "Estavam longe do corpo. Perto do corpo não havia nada. No corpo foram encontrados documentos", disse o delegado.

O delegado informou também que 50 projéteis apreendidos com os policiais foram levados para confronto balístico. Os peritos vão comparar essa munição usada pelos seis PMs, que admitiram ter atirado naquela noite, com a cápsula deflagrada e a ponta da bala encontradas no local. Essa perícia deve ficar pronta no prazo de 15 a 30 dias. 

FOTO MOSTRA ROSTO DE DG MACHUCADO

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