sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

População de VV sofre com os alagamentos após a chuva forte

Reprodução TV Vitória

População de Vila Velha sofre com os alagamentos após a chuva forte que atingiu a Grande Vitória-ES

Entra ano, sai ano, e os moradores de Vila Velha continuam sofrendo muito quando chove forte na Grande Vitória. Na noite desta quinta-feira (05) não foi diferente. Após um dia inteiro de muita chuva, diversos bairros ficaram completamente alagados..

Na Rua Ana Siqueira, no bairro Alecrim, era impossível saber onde era rua e onde era calçada. Crianças andavam no meio da água, ou melhor, nas ruas que esperam pela obra de drenagem que nunca termina Em alguns pontos da região de São Torquato o nível da água chegava até a canela.

Comerciantes tiveram que improvisar para não ficar no prejuízo, muitos usaram madeiras para tentar impedir a entrada de água nas lojas. O grande volume de água em uma das ruas deixou um ônibus completamente ilhado.

Na rodovia Carlos Lindenberg, um ônibus do Transcol atolou e por pouco não virou. Alguns metros a frente outro coletivo ficou atolado no ponto mais crítico da rodovia, onde estão sendo realizadas as obras de restauração. A união de brita, areia, lama e muita chuva criou verdadeiros atoleiros.

Como o ônibus atolado fechou a pista no sentido Vitória-Vila Velha, teve gente que se arriscou a enfrentar a situação. Algumas pessoas não conseguiram voltar para casa por causa dos alagamentos, mas preferiram não perder a noite. No barzinho de Ricardo Cavalcanti, mesmo com água nos pés, os amigos resolveram esperar de uma forma mais divertida.

“Os amigos tomando a cerveja, tomando a cachacinha deles, comendo um tira gosto e esperando a hora passar para poder ir para casa”, disse.

Risco de desabamentos

O bairro Alecrim, em Vila Velha, é um dos que lideram a lista de áreas de risco de deslizamento, de acordo com a Defesa Civil Municipal, que esteve no bairro na noite desta quinta-feira (05). Existem muitos pontos críticos na região e o risco de desabamento é eminente.

Só durante a noite a Defesa Civil Municipal solicitou que cerca de 30 famílias saíssem de casa por segurança. Uma delas foi a família de Diego Alves. Minutos depois da visita do órgão, parte do barranco que fica embaixo da casa despencou e causou um grande susto nos moradores.

Toda a família se apressou para retirar os pertences mais importantes de casa. Agora eles precisam encontrar um lugar para ficar. Zilnete Alves Carneiro, que mora no local há 26 anos, afirmou que a situação poderia ter sido evitada se uma obra de contenção de encosta tivesse sido realizada. Segundo a Defesa Civil, mais de 1 mil pessoas estão desalojadas no município.
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