Foto: Reprodução TV Vitória |
Policiais civis paralisam o trabalho na Divisão de Homicídios por 10 horas em Vitória-ES
Viaturas estacionadas e policiais batendo papo. Essa foi a cena vista durante a manhã desta segunda-feira (10), na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, no Barro Vermelho, em Vitória.
Em protesto, policiais civis paralisaram o trabalho e apenas 30% do atendimento será mantido. A paralisação deve durar cerca de 10 horas. Ficam prejudicados os serviços de liberação de corpos, atendimento a locais de crimes e investigações.
"Liberação de corpos é feita pela DHPP, atendimento a local de crime e o andamento de inquéritos policiais. Nós estamos limitando a 30% o atendimento e analisando cada ocorrência que será atendida", disse o diretor do Sindipol/ES, Esio Cavalcante.
A manifestação é em defesa da aposentadoria e promoção de carreira da categoria. "Nós já vinhamos há alguns meses conversando com o governo do Estado negociando, mas a morosidade no atendimento da nossa pauta de reivindicação, principalmente na aposentadoria, está difícil. Nós queremos também a aceleração na promoção de carreira que hoje é totalmente manual e não informatizada", afirmou Cavalcante.
Os policiais civis ameaçam: caso não tenham a pauta de reivindicações atendida pelo governo, podem iniciar uma greve geral da categoria por tempo indeterminado. "Isso depende muito da atitude e da posição do governo do Estado junto à nossa pauta de reivindicação", comentou o diretor do Sindipol/ES.
O chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Cláudio Victor, afirmou que o atendimento à população está sendo mantido e que não houve nenhum transtorno. Ele salienta ainda que as investigações em relação aos crimes de homicídios continuam sendo realizadas.
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