Foto: Reprodução TV Vitória |
Apesar de ter o menor índice de desperdício do Sudeste, o Espírito Santo ainda deixa escorrer pelo ralo boa parte da água tratada. Segundo especialistas, com educação e consciência, esse número pode ser reduzido.
Lavar o carro com mangueira e deixar a torneira aberta ou pingando são exemplos de desperdício de um recurso natural cada vez mais escasso. Mesmo antes de chegar a casa do consumidor, muita água se perde no caminho. Um estudo do Ministério das Cidades mostra que no Brasil se perde em média 37% da água já tratada. Isso acontece por conta de vários fatores, entre eles os vazamentos, que deixaram a Grande Vitória sem água em julho.
A Cesan garante que esses problemas técnicos estão sob controle, com uma central que monitora toda a rede de abastecimento da região e que reduziu em um terço as perdas nos últimos meses. Porém, um problema bem mais grave ainda precisa ser resolvido. As ligações clandestinas, conhecidas como gatos, são as principais responsáveis pelo elevado índice de perda.
Ainda assim, a Cesan conseguiu um índice de desperdício de 26,3%, número bem perto da meta do Ministério das Cidades, que é de 25%. "Segundo os últimos dados do Ministério das Cidades, a Cesan é a companhia estadual que tem o menor índice de perdas da região Sudeste. Estamos em 5º lugar no cenário nacional. A perda não é repassada ao consumidor. Reduzindo as perdas conseguimos melhor solidez financeira e ampliar o atendimento", comentou a engenheira da Cesan, Karla Ponzo.
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