sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Comunidade teme falar sobre morte de traficante

TV Vitória

Foto: Reprodução TV Vitória


Após uma semana da morte de traficante perigoso, comunidade teme falar sobre assunto na Serra-ES


Passada uma semana da morte do traficante, Deivison de Jesus, o Morobá, a população da região de Carapina Grande, na Serra, está dividida entre a mudança e a indiferença. Ele foi morto em uma troca de tiros com a polícia.

"Está do mesmo jeito, nada mudou", comentou a comerciante Maria de Lourdes Tissianel. Já para a dona de casa Eliete de Paiva, o clima está diferente. "Sinceramente, está calmo. Estou trabalhando tranquilamente e sem medo. Está muito bom mesmo, tranquilo", disse.
Em um dos redutos criminosos do Morobá, há um morador que prefere ser cauteloso. "A gente não pode falar nada. Tem que ser surda, muda e cega. Não sei de nada, não vi nada porque senão sobra até pra gente", afirmou a dona de casa Terezinha Cláudio.

Além de Carapina Grande, o homem, apontado como um dos principais traficantes de drogas e homicidas da Serra, era suspeito de aterrorizar moradores de outros bairros da região. Morobá foi morto em uma troca de tiros com a polícia, no meio da rua, no início da tarde da última sexta-feira (16), em Nova Carapina II.

Ele vestia terno para despistar os policiais e estava com a mulher quando os viu. Marobá vinha sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida da Serra, desde que ele recebeu o indulto de Dia das Mães, para sair da cadeia. "Ele sacou uma pistola 45 de uso restrito e apontou para os policiais. Para se defenderem e evitar que ele atirasse, os policiais revidaram a atitude dele e o balearam com quatro tiros.

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