Foto: Reprodução TV Vitória |
Cegonheiros queimam vegetação e tentam incendiar caminhão durante protesto na Rodovia do Contorno-ES
Uma nova manifestação foi realizada por cegonheiros na manhã desta quinta-feira (22). Desta vez eles atearam fogo na vegetação às margens da Rodovia do Contorno, em Cariacica, e tentaram incendiar um caminhão. A revolta é por causa da contratação de uma empresa de fora para fazer o transporte de veículos.
Homens do Corpo de Bombeiros foram acionados para apagar as chamas às margens da rodovia. Segundo um caminhoneiro, o incêndio foi provocado por cegonheiros, auxiliados pelo Sindicato do Trabalhadores. A ação seria para impedir que caminhões de uma empresa contratada do Rio de Janeiro transportassem carros do Espírito Santo para o estado vizinho. Um caminhão foi danificado pelos manifestantes e abandonado pelo motorista em um trecho da rodovia.
"Atravessaram os caminhões na frente da gente e teve um carro pequeno que um colega bateu nele e, num ato de desespero, ele saiu levando o que tinha na frente. Se ele parasse, poderia ser linchado e até morto porque, infelizmente, as pessoas não vieram para brincar. Eles estão querendo aterrorizar a gente. Tudo leva a crer que eles tentaram incendiar uma carreta sim. Deram pedrada no párabrisa, deram soco em um colega da carreta e ele está na empresa todo machucado. Eles estão afim de aterrorizar para a gente ter medo deles", comentou o caminhoneiro.
Na quarta-feira (21), os cegonheiros fizeram outro protesto. Fecharam o acesso aos pátios das empresas que recebem veículos importados. O sindicato alega que a contratação da empresa resultou na demissão de motoristas do Estado. "É um prejuízo muito grande, envolve muitas famílias. Se trata de uma empresa de São Paulo, nossos carreteiros quando carregam para São Paulo não têm o direito de carregar as cargas lá e voltam vazios. Aqui eles vêm carregados, formaram uma nova frota aqui e sequer tiveram um entendimento com o sindicato que representa a categoria para dizer: 'olha, tem esse trabalho, mas vou trazer esse benefício para sua categoria'. Foi exatamente o contrário, eles retiraram o trabalho, estão trabalhando e não trouxeram nenhum benefício para o nosso trabalhador daqui do Estado", comentou o diretor do Sindicato dos Transportadores de Veículos, Valdir de Souza Marques.
O estopim das manifestações ocorreu na semana passada. Três caminhões da empresa foram incendiados nas imediações de um posto de combustíveis em Campos, no Norte do Rio de Janeiro. Para a polícia, o que aconteceu aqui no Estado tem ligação com o que houve na cidade fluminense. "Provavelmente sim. A situação envolve o Sindicato de Transportes de Veículos que estão localizados no patío da Grande Vitória", disse o capitão Marcos Pimentel.
A empresa acionou a Justiça. "A empresa está seguindo pelos meios judiciais, pelos meios legais. Em todo os casos, estamos gerando boletins de ocorrência contra esse pessoal que se dizem carreteiros e motoristas, mas não posso acreditar que carreteiros e motoristas vão fazer com pais de família o que eles estão fazendo aqui", afirmou o diretor de Operações da Brasul, Paulo Odair da Silva.
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Homens do Corpo de Bombeiros foram acionados para apagar as chamas às margens da rodovia. Segundo um caminhoneiro, o incêndio foi provocado por cegonheiros, auxiliados pelo Sindicato do Trabalhadores. A ação seria para impedir que caminhões de uma empresa contratada do Rio de Janeiro transportassem carros do Espírito Santo para o estado vizinho. Um caminhão foi danificado pelos manifestantes e abandonado pelo motorista em um trecho da rodovia.
"Atravessaram os caminhões na frente da gente e teve um carro pequeno que um colega bateu nele e, num ato de desespero, ele saiu levando o que tinha na frente. Se ele parasse, poderia ser linchado e até morto porque, infelizmente, as pessoas não vieram para brincar. Eles estão querendo aterrorizar a gente. Tudo leva a crer que eles tentaram incendiar uma carreta sim. Deram pedrada no párabrisa, deram soco em um colega da carreta e ele está na empresa todo machucado. Eles estão afim de aterrorizar para a gente ter medo deles", comentou o caminhoneiro.
Na quarta-feira (21), os cegonheiros fizeram outro protesto. Fecharam o acesso aos pátios das empresas que recebem veículos importados. O sindicato alega que a contratação da empresa resultou na demissão de motoristas do Estado. "É um prejuízo muito grande, envolve muitas famílias. Se trata de uma empresa de São Paulo, nossos carreteiros quando carregam para São Paulo não têm o direito de carregar as cargas lá e voltam vazios. Aqui eles vêm carregados, formaram uma nova frota aqui e sequer tiveram um entendimento com o sindicato que representa a categoria para dizer: 'olha, tem esse trabalho, mas vou trazer esse benefício para sua categoria'. Foi exatamente o contrário, eles retiraram o trabalho, estão trabalhando e não trouxeram nenhum benefício para o nosso trabalhador daqui do Estado", comentou o diretor do Sindicato dos Transportadores de Veículos, Valdir de Souza Marques.
O estopim das manifestações ocorreu na semana passada. Três caminhões da empresa foram incendiados nas imediações de um posto de combustíveis em Campos, no Norte do Rio de Janeiro. Para a polícia, o que aconteceu aqui no Estado tem ligação com o que houve na cidade fluminense. "Provavelmente sim. A situação envolve o Sindicato de Transportes de Veículos que estão localizados no patío da Grande Vitória", disse o capitão Marcos Pimentel.
A empresa acionou a Justiça. "A empresa está seguindo pelos meios judiciais, pelos meios legais. Em todo os casos, estamos gerando boletins de ocorrência contra esse pessoal que se dizem carreteiros e motoristas, mas não posso acreditar que carreteiros e motoristas vão fazer com pais de família o que eles estão fazendo aqui", afirmou o diretor de Operações da Brasul, Paulo Odair da Silva.
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