terça-feira, 27 de setembro de 2011

Animação boa não é só 3D

Alguns animadores têm provado que dá para revolucionar na tradição
.Editora Globo
Ok, a Pixar é o máximo, mas alguns animadores têm provado que dá para revolucionar na tradição. É o caso da dupla que desembarcou no Brasil para o festival Anima Mundi: o americano David Daniels e o japonês Shinichiro Watanabe.

Daniels não precisou de computador para impressionar, sua matéria-prima não poderia ser mais comum: massa de modelar. Ele criou o strata cut, uma técnica que fatia blocos de massa e os filma quadro a quadro. A animação que sai do corte deixa esse recheio distorcido. Já Watanabe seguiu uma tradição tão forte quanto o peixe cru no seu país: o animê. Pode ser meio careta, mas as tramas são de uma mistura tão radical, que ele virou o “Tarantino japonês”. Seu Cowboy Bebop fala de caçadores de recompensas em uma nave. Fã de MPB, ele batizou 3 personagens como Antonio, Carlos e Jobim.

Mas usar tecnologia não vale a pena? “Acho imbatível a comunhão entre artista e massinha”, diz Daniels. Watanabe se mantém como um samurai: “O animê é uma técnica artesanal, em 2D. Acreditamos que o traço leva o espírito de quem o desenha, e queremos preservar isso”.
.Editora Globo

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