Foto: Reprodução TV Vitória
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Operação policial na Serra termina com seis detidos, armas e drogas apreendidas (ES)
Seis pessoas foram detidas durante uma operação policial, na noite desta terça-feira (23), no bairro Santo Antônio, na Serra. Os soldados chegaram até o local para a abordagem dentro de uma casa que já era investigada pela inteligência. Na primeira ação foi preso Roger Alves Lemos, de 27 anos. Ele estava com uma pistola ponto 40, da Polícia Civil, e um revólver calibre 38.
Além dele foram presos na casa Lucia Aquino, Sara Vieira de Jesus e José Kenedy Rodrigues, todos usuários de drogas. Roger tentou se defender e disse que iria revender a pistola, mas não sabia que a arma é de uso restrito. "Comprei por R$ 1 mil, me interessei, achei que ia ganhar mais dinheiro em cima dela, mas acabou dando nisso", disse.
A operação foi no beco cinco do bairro Santo Antonio, em Serra Sede, local conhecido pelos militares como um ponto intenso de tráfico de drogas. Toda a região foi cercada e, a partir daí, começou uma correria em outra residência, que até entao não era alvo da ação policial. A movimentação levantou suspeita.
Na outra residência os policiais apreenderam mais de 3 kg de maconha, buchas preparadas para a venda, balanças de precisão, dinheiro proveniente do tráfico e mais duas armas. Tudo estava com um casal, uma adolescente de 15 anos que está grávida de três meses e um rapaz que se apresentou como menor de idade, mas possui 22 anos. Ele é Farley Andrade de Souza. Os dois seriam vapores da boca de fumo.
Um terceiro suspeito conseguiu fugir. A polícia acredita que era Douglas Rodrigues, de 27 anos, também conhecido como Dodo. Ele e Roger seriam os cabeças do grupo que age em Serra Sede.
"Nós acreditamos que o Roger tenha uma participação mais incisiva no tráfico, porque ele estava com as armas e nós acreditamos que ele era no momento um gerente e alguém que estava guardando as drogas com arma de fogo", falou o tenente Cavatti.
Alguns pássaros também foram recolhidos no local. Os animais silvestres estavam em uma das casas e irão agora para um centro de triagem. A multa para quem mantém este tipo de animal em cativeiro sem autorização pode chegar a R$ 500,00.
No meio da operação policial o depoimento de uma mulher chamou atenção. Lucia Aquino estava na residência onde as armas foram encontradas. Ela afirma que estava trabalhando para comprar crack. Os cachimbos dela também foram recolhidos.
A mulher tem 30 anos. Filha de promotora, ela tentou vestibular na PUC para o curso de psicologia, mas acabou conhecendo o crack com um antigo parceiro. Mãe de um filho de sete anos e visivelmente afetada pelo uso contínuo da droga, ele fala sobre o poder destrutivo do crack e pede ajuda.
"Eu fumo 25 gramas de pedra por dia se deixar. A gente que está nisso quer sair e não consegue. Não adianta os outros julgarem, policial julgar, juiz julgar porque não vai resolver. Não adianta querer prender porque não resolve. Resolver é cuidar, porque não é qualquer coisa que faz você se livrar do crack", ressaltou.
Além dele foram presos na casa Lucia Aquino, Sara Vieira de Jesus e José Kenedy Rodrigues, todos usuários de drogas. Roger tentou se defender e disse que iria revender a pistola, mas não sabia que a arma é de uso restrito. "Comprei por R$ 1 mil, me interessei, achei que ia ganhar mais dinheiro em cima dela, mas acabou dando nisso", disse.
A operação foi no beco cinco do bairro Santo Antonio, em Serra Sede, local conhecido pelos militares como um ponto intenso de tráfico de drogas. Toda a região foi cercada e, a partir daí, começou uma correria em outra residência, que até entao não era alvo da ação policial. A movimentação levantou suspeita.
Na outra residência os policiais apreenderam mais de 3 kg de maconha, buchas preparadas para a venda, balanças de precisão, dinheiro proveniente do tráfico e mais duas armas. Tudo estava com um casal, uma adolescente de 15 anos que está grávida de três meses e um rapaz que se apresentou como menor de idade, mas possui 22 anos. Ele é Farley Andrade de Souza. Os dois seriam vapores da boca de fumo.
Um terceiro suspeito conseguiu fugir. A polícia acredita que era Douglas Rodrigues, de 27 anos, também conhecido como Dodo. Ele e Roger seriam os cabeças do grupo que age em Serra Sede.
"Nós acreditamos que o Roger tenha uma participação mais incisiva no tráfico, porque ele estava com as armas e nós acreditamos que ele era no momento um gerente e alguém que estava guardando as drogas com arma de fogo", falou o tenente Cavatti.
Alguns pássaros também foram recolhidos no local. Os animais silvestres estavam em uma das casas e irão agora para um centro de triagem. A multa para quem mantém este tipo de animal em cativeiro sem autorização pode chegar a R$ 500,00.
No meio da operação policial o depoimento de uma mulher chamou atenção. Lucia Aquino estava na residência onde as armas foram encontradas. Ela afirma que estava trabalhando para comprar crack. Os cachimbos dela também foram recolhidos.
A mulher tem 30 anos. Filha de promotora, ela tentou vestibular na PUC para o curso de psicologia, mas acabou conhecendo o crack com um antigo parceiro. Mãe de um filho de sete anos e visivelmente afetada pelo uso contínuo da droga, ele fala sobre o poder destrutivo do crack e pede ajuda.
"Eu fumo 25 gramas de pedra por dia se deixar. A gente que está nisso quer sair e não consegue. Não adianta os outros julgarem, policial julgar, juiz julgar porque não vai resolver. Não adianta querer prender porque não resolve. Resolver é cuidar, porque não é qualquer coisa que faz você se livrar do crack", ressaltou.
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