quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Exame descarta vírus Influenza B em recruta capixaba


Exame descarta vírus Influenza B em recruta capixaba internado após treinamentos na Marinha do Rio


Os resultados dos exames ambulatoriais feito por amostragem em 12 alunos do curso de formação de fuzileiros navais do Ciampa (Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves) internados no Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins der Vasconcelos, zona norte do Rio de Janeiro, mostraram que pelo menos sete recrutas estão com o vírus da Influenza B (doença transmitida por vias respiratórias, comum em locais de grande concentração de pessoas).

Os dois alunos que apresentam o estado de saúde mais grave foram submetidos ao teste. O exame de Victor Hugo Pereira, de 19 anos, deu positivo para Influenza B. Já a análise do sangue do capixaba Leonardo Rodrigues, de 22 anos, que está com insuficiência respiratória e apresenta o estado de saúde mais delicado, deu negativo para o vírus. Apesar do resultado ter dado negativo, o recruta será submetido a novo teste, pois o médicos acreditam que o resultado esteja errado.
R7

Foto: Reprodução TV Vitória

A informação foi confirmada pelo médico infectologista da unidade, André Delorenzi, na manhã desta terça-feira (23). Segundo ele, esse vírus pode causar miosite (inflamação no músculo que causa fadiga extrema).

- Com base no resultado dos exames, trabalhamos com esse diagnostico como a causa principal. O vírus Influenza B não tem qualquer relação com atividade física ou com a ingestão de água feita pelos jovens durante os treinamentos no Ciampa. Pega-se Influenza B pelo ar.

De acordo com o médico, o fato de os alunos serem submetidos a exercícios intensos, devido à exigência do treinamento militar, qualquer doença pode acometê-los de forma mais intensa. Isso acontece porque a imunidade do organismo fica mais baixa.

Instrutores internados

O Comando do 1º Distrito Naval informou ainda que, por medida de prevenção, três instrutores do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais deram entrada no Hospital Marcílio Dias com o mesmo quadro clínico de insuficiência respiratória que acometeu os alunos.

Para evitar que haja contágio, os alunos que estão sadios passaram a realizar somente atividades em ambiente aberto.


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