quinta-feira, 14 de julho de 2011

Jovem se finge de morta para não ser assassinada

TV Vitória

Foto: Reprodução TV Vitória


Jovem se finge de morta para não ser assassinada junto com o namorado em Cariacica (ES)


Um casal foi vítima de um assalto na noite de quarta-feira (13), em Campo Belo II, em Cariacica. Os bandidos atiraram contra o namorado da jovem que não resistiu aos ferimentos. Para não ser baleada, Ingrid Barros da Silva fingiu que estava morta.

A sobrevivente explicou como tudo aconteceu. "Eu ia parar e dar a moto para ele, mas ela já falou 'perdeu, perdeu' e foi dando os tiros. O Miquéias caiu e ele enfiou a mão nos bolsos dele e pegou um maço de cigarro, um isqueiro e um cordão que nem de prata era. Depois ele mandou o Miquéias ir embora. Ele saiu correndo e eu fiquei no chão", disse a jovem.

O crime aconteceu na Ladeira "S" e um rastro de sangue da vítima de quase 100 metros ficou pelo chão da rua. Ingrid ficou deitada e fingiu que estava morta para também não ser baleada.

"Eu me fingi de morta porque achei que tinha levado um tiro. Na minha barriga ficou uma marquinha inchada e vermelha. Fiquei quieta. Estava tonta porque bati a cabeça quando caí. Fiquei olhando toda a cena, mas sem reação”, contou
Foto: Reprodução TV Vitória




A sobrevivente que sai ilesa conta que ao perceber que os ladrões fugiam em outra moto levando os pertences do namorado, entrou em desespero e pediu por socorro.

"Eu corri até o local que ele estava e tinha muito sangue. Olhava para ele e falava 'amor não morre não'. Ele queria conversar comigo, mas tinha muito sangue saindo pela boca e pelo nariz dele. Eu deixei ele lá e corri para chamar meu tio", afirmou a jovem.

Ingrid contou que, na viatura policial, viu o momento em que o namorado perdeu a vida e morreu em seus braços. "Eu deitei ele no meu colo com a cabeça na janela do carro. Quando faltavam duas ruas para chegar ao hospital, senti ele dar o último suspiro", revelou.

Miquéias Frederico Shuet tinha 22 anos e estava desempregado. Os dois resolveram iniciar uma vida juntos há pouco tempo e moravam em uma casa simples. O jovem morto no assalto deixou um filho de apenas três meses e um pedido de noivado que, por causa da violência, não deu tempo de se realizar.

"Ele me pediu em casamento e a gente ia noivar no sábado ou no domingo. A gente ia se casar para ser uma família completa. Agora acabou tudo", lamentou Ingrid.

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