Ataques às forças do ditador Muammar Kadhafi continuam neste domingo.
Rebelde líbio observa veículos das forças pró-Kadhafi queimando após ataque aéreo da coalizão, na estrada entre Benghazi e Ajdabiyah, neste domingo (20).
Os primeiros bombardeios aliados na Líbia atingiram 22 alvos no sábado à noite, informou neste domingo (20) o capitão da operação, James Stockman, porta-voz do Comando dos Estados Unidos na África, com base em Suttgart, Alemanha.
"Um total de 22 alvos foram atingidos e outros dois estão sendo analisados", declarou o porta-voz do quartel geral americano encarregado da coordenação das operações aliadas contra a Líbia, que completou que foram atacados "sistemas-chave da defesa antiaérea e mísseis SAM perto de Trípoli (capital), Misrata e Sirte".
O almirante Michael Mullen explicou, por sua vez, que a primeira fase dos bombardeios teve "êxito" e permitiu "instaurar uma zona de exclusão aérea", conforme pedido pela resolução da ONU contra o regime do ditador Muammar Kadhafi.
Ataques
A coalizão retomou neste domingo (20) os ataques ao território líbio, segundo agências internacionais. Aviões americanos realizaram ataques aéreos nesta manhã sobre tropas terrestres e defesas aéreas do ditador líbio, Muammar Kadhafi, informou o Pentágono em um comunicado.
Disparos de artilharia antiaérea foram ouvidos na madrugada deste domingo (20) em Trípoli, capital da Líbia, após um sábado de bombardeios. O fogo antiaéreo foi seguido de explosões e disparos de metralhadoras, e o céu ficou iluminado de tiros, segundo jornalistas das agências Reuters e da France Presse.
Ao menos um avião sobrevoou o setor da residência-quartel de Kadhafi, no bairro de Bab al Aziziya, no sul da capital, em meio aos disparos de artilharia e várias explosões.
A TV estatal afirmou que ataques aéreos aliados estavam ocorrendo em várias regiões da capital do país. Os ataques, segundo a nota, ocorreram nas cidades de Trípoli, Sirte (cidade natal de Kadhafi), Benghazi (sede dos rebeldes antigoverno), Misrata e Zuwarah.
'Campo de guerra'
No final da noite de sábado (19), Kadhafi disse que a Líbia iria responder militarmente e enfrentar o que ele chamou de uma "agressão colonialista e cruzada", horas depois do início dos ataques da coalizão.
Em um áudio divulgado na TV estatal, Kadhafi disse que o Mar Mediterrâneo e o norte da África se transformariam em um "verdadeiro campo de guerra". Ele prometeu atacar alvos "civis e militares" na região do Mediterrâneo e abrir os depósitos do governo para armar a população líbia.
O ditador também apelou a "africanos, árabes, latino-americanos e asiáticos" que apoiem o povo líbio contra o inimigo. Em comunicado, o governo líbio tratou os ataques de sábado como "agressão", considerou que houve descumprimento da resolução 1.073 da ONU e pediu uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança.
'Proteção a civis'
O imediato objetivo da coalizão internacional na Líbia é proteger os civis com uma zona de exclusão aérea e não necessariamente tentar derrubar o líder Muamar Kadhafi, disse neste domingo (20) o responsável do exército dos Estados Unidos.
"O objetivo (da resolução) do Conselho de Segurança das Nações Unidas realmente é Benghazi e proteger os civis", disse o almirante Michael Mullen à "Fox News", referindo-se ao reduto dos rebeldes no leste da Líbia.
"Não se trata de ir atrás de Kadhafi ou atacá-lo nesse momento em particular", disse Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto americano. "Trata-se de alcançar esses estreitos e relativamente limitados objetivos, para que (Kadhafi) deixe de matar seu povo e seja possível proporcionar ajuda humanitária", completou.
Esses comentários ocorrem depois que uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha iniciou, no sábado (19), sua ofensiva contra o regime de Kadhafi, enquanto o presidente Barack Obama descartou a mobilização de tropas terrestres no que chamou de uma "ação armada limitada".
O imediato objetivo da coalizão internacional na Líbia é proteger os civis com uma zona de exclusão aérea e não necessariamente tentar derrubar o líder Muamar Kadhafi, disse neste domingo (20) o responsável do exército dos Estados Unidos.
"O objetivo (da resolução) do Conselho de Segurança das Nações Unidas realmente é Benghazi e proteger os civis", disse o almirante Michael Mullen à "Fox News", referindo-se ao reduto dos rebeldes no leste da Líbia.
"Não se trata de ir atrás de Kadhafi ou atacá-lo nesse momento em particular", disse Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto americano. "Trata-se de alcançar esses estreitos e relativamente limitados objetivos, para que (Kadhafi) deixe de matar seu povo e seja possível proporcionar ajuda humanitária", completou.
Esses comentários ocorrem depois que uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha iniciou, no sábado (19), sua ofensiva contra o regime de Kadhafi, enquanto o presidente Barack Obama descartou a mobilização de tropas terrestres no que chamou de uma "ação armada limitada".
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