"No dia 26 de março de 2002 ele ligou para mim dizendo que queria dinheiro para morar no Garrido. O próprio amigo levou ele e mataram meu filho", conta Raimunda. "O outro foi carbonizado dentro do DPJ e levado para Xuri". Apesar dos dados alarmantes, a polícia se defende.
"Nós estamos trabalhando e fazendo as estratégias para reduzir isso. O tempo vai dizer a medida em que nós vamos trabalhando", afirma o delegado Cláudio Vitor. Os investigadores sabem que 70% dessas mortes estão ligadas ao tráfico de drogas, que recruta cada dia mais jovens.
"Os outros 30% são disseminados por outros tipos de crime que seja passional, briga de rua e briga em família também", diz Vitor. Nas estatísticas também constam mortes de inocentes como o menino Robert, de 10 anos, morto ao ser atingido por uma bala perdida quando voltava da igreja com a família.
As pesquisas apontam, no entanto, que existe uma esperança para os capixabas. Comparando o ano passado com 2009 houve uma considerável redução da criminalidade. "A gente alcançou uma redução de 9,3%, mas a gente deve potencializar ainda mais as ações para ter uma redução efetiva", explica Pablo Santos Lyra, pesquisador do Instituto Jones Santos Neves.
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