TV Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória
Um escrivão de cartório foi assassinado há aproximadamente 40 dias e o crime ainda não foi solucionado. Anderson Rodrigues, de 36 anos, era solteiro e estava sozinho em Jardim Camburi, Vitória. Ele teve o corpo encontrado às margens BR-101 norte em Fundão, um dia depois dele sair de casa. A vítima estava com fio enrolado no pescoço e marcas de espancamento.
O celular e o carro de Anderson foram levados e, em seguida, o veículo foi queimado. Apesar dos indícios de latrocínio, a irmã de Anderson não acredita na possibilidade de roubo seguido de morte.
"Uma pessoa ligou para ele e disse que iria matá-lo. Mas acho que ele não levou isso a sério. Com certeza quiseram matá-lo. Não foi latrocínio. Para mim não foi latrocínio. Queimaram o carro e jogaram na Serra todo queimado. Ele se envolvia com muitas pessoas. O erro dele era que ele colocava muitos amigos dentro do carro. Espero que não seja nenhum amigo próximo. Espero que seja de alguma coisa que ele fez com juízes, coisas que ele resolveu, espero que seja por isso", afirma Lucimara Rodrigues Lemos sobre a motivação da morte do irmão.
Anderson mantinha pouco contato com Lucimara, mas em um dos últimos encontros com a irmã em Campo Grande, Cariacica, ele revelou que estava sofrendo ameaças de morte. "Eu o vi no DML com o rosto todo deformado e até hoje ninguém sabe quem foi e ninguém viu. Ele queria se formar e sempre foi estudioso. Eu olho as fotos e me dá tristeza de lembrar dos momentos em que estive com ele. É horrível o que fizeram com ele. Ninguém fez nada e quero Justiça [...] Quero que alguém faça alguma coisa", afirma a jovem.
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