TV Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória 
O comércio do sexo com preço tabelado tem como protagonistas várias adolescentes na orla de Itaparica, em Vila Velha. A prostituição no local já foi mostrada em reportagens da TV Vitória e continua sem punição. Quem conduz a negociação é uma menor de idade que se prostitui e não é a única jovem que alimenta o comércio do sexo no local. Ao ver o produtor da TV Vitória se aproximando, a jovem pergunta: "Moço, você vai pagar R$ 50 para eu fazer sexo com você? É R$ 50 por meia hora".
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Uma adolescente de 16 anos é abordada por mais um cliente alguns minutos depois de receber pelo programa. Enquanto a jovem se prepara para o restante da noite de trabalho, outra aparece oferecendo sexo na orla. Ela negocia o programa com uma adolescente escondendo a idade da jovem. Flagrantes de prostituição infantil na orla de Itaparica já foram mostrados diversas vezes e a cada dia fica mais livre. A prostituição ganha força e recruta mais jovens.
Em agosto de 2010, a equipe de reportagem da TV Vitória flagrou várias menores de idade oferecendo o corpo como moeda de troca e uma delas tinha 13 anos. Em dezembro do ano passado, quatro meses após a denúncia, a polícia chegou a uma casa no bairro Jockey, em Vila Velha, que era utilizada pelas adolescentes recrutadas para programas na orla. As jovens profissionais do sexo foram levadas ao DPJ e lá foi descoberto que todas usavam documentos falsos que alteravam suas idades.
O agenciador das meninas e responsável pelas falsificações é um homem identificado como "Carioca", que aparece em imagens exclusivas na Praia de Camburi, em Vitória, e já é conhecido da polícia. Carioca é apontado nas investigações como suspeito de lotear pontos de prostituição nos municípios de Vila Velha e Vitória. Ele é considerado perigoso e costuma andar armado, além de torturar adolescentes. O suspeito foi denunciado, até mesmo, à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência, mas continua foragido.
Após as denúncias, pouca coisa mudou na orla de Itaparica. As meninas agora ficam espalhadas ao logo do calçadão e disputam espaço e clientes com outras prostitutas e travestis. Enquanto as autoridades não chegam a um consenso sobre a situação, adolescentes continuam vendendo o corpo livremente na em Vila Velha.
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