Folha Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória 
O vigia Paulo Sérgio Herbert está sofrendo com uma doença rara que atinge sua língua há sete meses. As dores são insuportáveis e a família diz que o hospital Evangélico, em Vila Velha, se negou a fazer a cirurgia que lhe tiraria o sofrimento.
O paciente chegou a pensar que se tratava de uma afta ou até mesmo câncer, mas depois de várias consultas veio o diagnóstico. Paulo Sérgio tem Papilomatose oral florida, uma espécie de verruga que pode crescer e atingir até a garganta.
Após diagnosticar a presença da bactéria, o vigia foi encaminhado para o Hospital Evangélico para realização de uma cirurgia. Só que o procedimento não poderia ser realizado. "Eles disseram que pelo contrato, o hospital só poderia fazer a cirurgia se fosse em caso malígno".
As dores, segundo ele, são tão insuportáveis que o vigia precisa tomar remédio em intervalos de 40 minutos diariamente para amenizar a dor. A doença deixa a língua tão sensível que ele não pode se alimentar direito e tem dificuldades para falar. "É dor em cima de dor, trabalho com dor e agora espero que algum médico tenha bom coração porque não tenho condições de pagar. Ficar nessa situação é difícil".
Paulo José contou que qualquer pedaço de alimento pode provocar sangramentos e são nas horas das refeições que o sofrimento aumenta. "Me dá febre, tonteira. Estava com 68 quilos e isso está me fazendo perder peso. Estou com oito quilos a menos", contou.
Por meio de nota, a assessoria do Hospital Evangélico informou que o atendimento pelo SUS só é feito em casos críticos, o que não é o caso do vigia. Mas orientou ao paciente a retornar para passar por uma nova avaliação médica.
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