TV Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória 
Uma mulher foi mantida em cativeiro por dois homens durante dois dias em um local onde funcionava uma escola em Alto Batatal, divisa dos municípios de Marechal Floriano e Alfredo Chaves. Os acusados do crime, Joel Carlos da Silva e Fábio Rossi, renderam a vítima de 49 anos quando ela estava no quintal da própria casa.
A mulher disse aos policiais que foi arrastada pelos homens e levada para o cativeiro. Depois de conseguir fugir, a vítima encontrou com a filha, que está inconformada com as condições em que a mãe estava.
"O rosto e o corpo dela estão todos machucados. Eles a queimaram com cigarro. É uma coisa muito triste. Isso é uma covardia e eu acho que não deve ser feita com ser humano algum. O corpo dela está todo queimado e roxo de tanto que eles a machucaram", conta a filha.
Os familiares levaram a vítima para um hospital em Domingos Martins, na Região Serrana do Estado. As informações de funcionários foram fundamentais para a Polícia Militar localizar Joel Carlos e Fábio Rossi.
"Um deles foi localizado em uma localidade que faz divisa entre Marechal Floriano e Alfredo Chaves. Ele estava embriagado e não se importava com o ato que havia praticado. O outro foi encontrado na propriedade rural em que trabalha. Eles alegaram que a vítima gostou de ter sido agredida. Na verdade o que eles falaram não condiz com o estado em que nós verificamos que a vítima estava. Visivelmente transtornada pela agressão que sofreu durante três dias seguidos, ela tinha hematomas nas costas e o médico do hospital e funcionários constataram lacerações no órgão genital. Ela relatou aos policiais que foi constantemente espancada, ameaçada e um dos dois ainda tentou estrangulá-la", relatou o Major Marcelo Muniz, da Policia Militar.Foto: Reprodução TV Vitória 
Os acusados foram levados para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Cariacica depois que exames feitos no Departamento Médico Legal, em Vitória, confirmaram que a mulher foi espancada e violentada por eles. A polícia considerou o caso repugnante. "Percebemos que as pessoas têm passado dos seus limites. Precisamos resgatar valores na sociedade", afirmou Muniz.
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