TV Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória 
Um comerciante está revoltado com a série de assaltos que sofre há 11 anos em seu estabelecimento localizado no bairro Santa Rita, em Vila Velha. Nesta segunda-feira, o proprietário de uma mercearia sofreu mais uma tentativa de roubo e conta que seria o 10º assalto caso não tivesse chamado a polícia.
"Nós estávamos distraídos atendendo um vendedor quando três elementos desceram a pista e enctraram na loja. Eles falaram que era um assalto e que não era para ninguém reagir. Ele mandou todo mundo entrar na loja e eu não entrei.
Saí devagar na distração deles e fui para atrás do muro. Chamei meu irmão e pedi para ele ligar para a polícia. Aí eles saíram correndo e gritaram `sujou´", conta o comerciante.
No momento em que os rapazes perceberam que no dono do estabelecimento havia telefonado para a polícia os três saíram correndo por uma rua que dá acesso ao bairro Zumbi dos Palmares. Na fuga, um dos assaltantes disparou várias vezes contra a loja, mas ninguém foi atingido.
Uma das cápsulas deflagradas na hora do disparo foi encontrada por um dos funcionários do estabelecimento. O projétil estava na esquina por onde conseguiram escapar. A policia chegou cerca de 30 minutos depois e realizou buscas na região, mas ninguém havia sido detido. Para o proprietário da mercearia, falta mais policiamento no bairro.Foto: Reprodução TV Vitória 
"A gente já está acostumado a ser assaltado. Nós fazemos nossa parte como cidadão, ligamos para o Ciodes mas merecemos mais. Santa Rita está entregue e você não vê nenhuma viatura. Existe policiamento, mas é pouco", desabafa o proprietário.
A Polícia Militar informou, por meio de nota, que a 5ª companhia do 4º batalhão, que atende o bairro, emprega grande parte do seu efetivo para a região de Santa Rita e Primeiro de Maio. A presença policial no local é constante, com militares a pé e em viaturas. A PM também realiza, com frequência, operações conjuntas com a Polícia Civil. A PM pede que quem tiver informações sobre os autores do crime acione o disque-denúncia, no 181.
Nenhum comentário:
Postar um comentário