terça-feira, 30 de novembro de 2010

Policial é assassinado e tem corpo queimado no Norte do Estado





O assassinato de um cabo da Polícia Militar causou comoção e revolta à comunidade de Ecoporanga, no Norte do Estado. A vítima, Carlos Elson Baeta, foi vista pela última vez na manhã de segunda-feira, ao sair de casa, por volta das 8 horas. O corpo estava carbonizado dentro de um carro.


O militar, que vinha recebendo ameaças de morte, estava de folga no dia em que desapareceu. Ele iria trabalhar nesta segunda-feira à noite. O carro do militar - um Gol - foi localizado no distrito de Alto Mutum Preto, em Baixo Guandu, 12 horas após o PM ter saído de casa para resolver problemas pessoais no centro de Ecoporanga. O veículo ainda pegava fogo quando a polícia chegou.

Ao lado do carro da vítima, a polícia apreendeu duas garrafas plásticas, possivelmente, utilizada pelos criminosos para carregar combustível. No mesmo dia do crime, dois suspeitos foram detidos. Um deles, inclusive, estava com um ferimento na mão, parecido com um tiro.

Os policiais, ainda, encontraram no local do crime, os documentos de Carlos Baeta. A identificação oficial, no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, só poderá ser feita por meio da arcada dentária do militar.

Familiares do cabo Carlos Baeta foram procurados pela reportagem para falar sobre o crime, entretanto, ainda muito abalada, uma das filhas do militar preferiu não se pronunciar.

Tanto a polícia militar, quanto a civil fizeram questão de manter as investigações sobre o assassinato do cabo Baeta sob sigilo. O delegado José Augusto, responsável pelo caso, justificou que é para não atrapalhar o trabalho da polícia.
Há a suspeita de que o assassinato do militar tenha tido motivação passional.

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