Sem dia, lugar ou hora específicos, criminosos têm praticado com freqüência o roubo de celulares na Serra.
Segundo dados divulgados pela Delegacia de Novo Horizonte, o município tem registrado diariamente pelo menos 10 roubos de celulares, totalizando aproximadamente 300 Crime por mês.
O levantamento foi feito pelo delegado Fábio Pedroto, que há um mês assumiu como titular da delegacia que atende a 43 bairros da Serra.
O índice é baseado nos boletim de ocorrência de furto e roubos registrados. Entretanto, Pedro admiti que a incidência desse tipo de ' crime pode ser maior, porque pessoas desistem de registra a ocorrência.
"pode acontecer a subnotiíicação quando não procuram a delegacia para registra o crime. Talvez o aparelho seja antigo, a pessoa já não tem apego, então não procura a delegacia quando é furtada. “Isso dificulta o nosso trabalho”, afirma o delegado.
De acordo com o titular, os bairros com maior incidência de roubos e furtos são Laranjeiras, Jardim Limoeiro, Feu Rosa e Vila Nova de Colares. Em locais com aglomerações de pessoas, como praias, eventos e centros comerciais, há mais casos de crimes.
" Não tem dia nem horário certos. Em grandes eventos, bairros que concentram lojas ou estabelecimentos- comerciais e que há aglomeração de pessoas, o número furtos é alto. Em outros bairros, são muitos roubos nas ruas.
E percebemos que o número de mulheres rendidas é maior”, afirmou o delegado. Para diminuir o risco de assaltos, a recomendação é que as pessoas não deixem os celulares à mostra em locais de grande movimento. Além disso, o ideal é estar sempre atento ao redor e, se possível, evitar utilizar o aparelho em shows e baladas.
Outro alerta é para as pessoas que compram celulares supostamente roubados. Pedroto adverte que em caso de identificação, o comprado pode ser indiciado por receptação.
“Tem que ter cuidado ao adquirir esses aparelhos, exigir a nota fiscal. Ninguém deve compra produtos sem saber a procedência, porque contribui para o aumento do crime", afirmou.-
Ataques em ruas desertas e ônibus
Da mesma forma como os roubos não possuem um momento específico para acontecer, os criminosos não apresentam um tipo único de ação.
O delegado Fábio Pedroto destaca que eles podem agir tanto sozinhos quanto em grupos.
Os bandidos que praticam o crime sozinho costumam fazê-lo para alimentar a dependência química.
Eles buscam agir em momentos de desatenção das vítimas, sejam em ruas desertas ou em ônibus.
onde conseguem um número maior de aparelhos.
“Praticam esse crime para sustentar a dependência química, trocando por drogas ou vendendo por preço menor.
Eles costumam agir de forma sorrateira e rápida".
Já quem atua em parceria com outros bandidos costuma observar a rotina das vítimas e escolher modelos de celular mais caros. Segundo o delegado.
"Algumas quadrilhas repassam os aparelhos para serem vendidos clandestina- mente ou para desmanche.
Outra parcela são criminosos que furtam celulares de última geração para lucrar.
Eles têm atuado em dupla. a bordo de motocicletas, abordam e roubam os celulares. na maioria das vezes armados”, completa o delegado.
Pedroto admite; que, em alguns casos.
Os bandidos repassam os aparelhos para outros estados.
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