quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Motorista do Transcol é assassinado a facadas








José Carlos Ribeiro foi golpeado no tórax e no abdômen 
após discutir com um amigo em Cariacica. Acusado fugiu após o crime
O motorista de ônibus José Carlos Ribeiro, de 43 anos, foi assassinado a facadas, em Santo Antônio, Cariacica.
A vítima, que trabalhava no sistema Transcol, foi morta após discutir com um amigo.
O motivo da briga, segundo investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), teria sido a divisão de uma quantidade de drogas que teriam comprado para usar. 
O crime aconteceu na noite de segunda-feira, na rua Um. Entretanto, a polícia só foi acionada para atender a ocorrência na manhã de ontem.
 Ao chegarem ao local, encontraram José Carlos caído no quintal de uma casa da região. 
O morador da casa,João Fábio Furlan, 37, afirmou que a discussão entreo motorista eo amigo aconteceu por volta das 20 horas. 
“Eu estava deitado no sofá quando os dois chegaram. 
Depois, eles saíram e foram comprar drogas e voltaram. 
Deram boa noite e foram usar drogas no quintal”, afirmou. Segundo o morador, os dois amigos começaram a discutir.
“Eu fiquei dentro de casa o tempo todo. 
Só ouvia briga.
Eles estavam brigando por que o suspeito não queria dividir a droga com o José Carlos.
 Os dois se xingaram”. 
Segundo investigadores da DHPP, durantea discussão,o suspeito saiu do quintal da casa e voltou, minutos depois, com duas facas.
E os dois,então,brigaram novamente.
“Eles brigaram de novo, rolaram no chão,e o suspeito deu as facadas nele”, disse o morador. 
José Carlos foi atingido com um golpe no tórax e no abdômen.
 O amigo dele, que mora no mesmo bairro, conseguiu fugir e não foi localizado pela polícia. 
A vítima morava em Campo Verde, Cariacica. 
Ele era motorista de ônibus há seis anos, segundo familiares e trabalhava na empresa Metropolitana Transportes e Serviços, desde fevereiro deste ano. 
O motorista fazia a linha 591 (Serra – Terminal de Campo Grande).
 A mulher do motorista, a dona de casa Valéria Vieira Queiroz, 36, recebeu a notícia da morte pela manhã por meio de uma vizinha.
 Ela disse que o marido havia largado o vício em drogas.
 Passeio com o filho 
Horas antes de ser assassinado a facadas, o motoristade ônibus José Carlos Ribeiro, de 43 anos, aproveitou o feriado de Dia da Independência do Brasil com a família.
 A dona de casa Valéria Vieira Queiroz, 36, afirmou que o marido levou o filho mais velho, de 15 anos, para ouvir o Hino Nacional durante o desfile cívico em Campo Grande, Cariacica. “Ele levou o meu filho para ouvir o Hino Nacional, pois ele foi cabo da Polícia Militar e gostava. 
E meu filho estava muito feliz”, disse a dona de casa.
 Em seguida, ele foi para a casa da sogra, Rosélia Queiroz, 55, para encontrar a mulher e o outro filho. 
“Fizemos um almoço especial. 
Quando ele chegou, às 14 horas, estava normal,pegouo meu neto para brincar no quintal e só saiu de casa às 17 horas,para ir à casa de um tio dele”, contou a sogra. 
Segundo uma amiga da família, que não se identificou, o motorista, que era obreiro da igreja Colheita Missionária, tinha reunião de oração à noite, mas não compareceu. 
“Como ele estava demorando,ligamos, mas o celular só dava na caixa postal,a mulher dele virou a noite preocupada e só consegui notícias no dia seguinte”,contou a amiga, que frequenta a mesma igreja.
VALÉRIA VIEIRA 
MULHER DA VÍTIMA 
“A gente passou a tarde na casa da minha mãe. 
Ele estava feliz” Muito abalada e contida nas palavras, a dona de casa Valéria Vieira Queiroz, 36, afirmou não saber o motivo pelo qual mataram o seu marido, o motorista de ônibus José Carlos Ribeiro, 43.
 A TRIBUNA –Há quanto tempo eram casados? 
VALÉRIA VIEIRA QUEIROZ – Estamos junto há 20 anos, temos dois filhos, um de 15 anos e um menino de 3 anos. 
Ele era uma pessoa muito amável.... (choro). 
>A senhora chegou a vê-lo antes do crime? 
Ele parecia preocupado? Não, estava normal. 
Estava todo feliz e aproveitando o dia de folga. 
Levou o meu filho mais velho para poder ouvir o Hino Nacional , porque ele era cabo da Polícia Militar, tiraram fotos, meu filho ficou todo feliz.
Depois,a gente passou a tarde inteira na casa da minha mãe e não sei mais o que aconteceu. 
>A senhora acredita que ele caiu em uma emboscada? 
Não sei,não sei(choro).
Ele não tinha inimigos, não estava preocupado com nada.
Só às 7 horas (de ontem) que foram até a minha casa para poder me contar o que aconteceu.
 > A senhora sabe quem possa ter feito isso com ele? Não.Não estou nem em condições de conversar nesse momento. 
Estou muito triste por tudo isso que aconteceu e espero as investigações da polícia.

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