A família da estudante Raika Freitas,de 13 anos,que desapareceu em um rio,no último domingo, em Aimorés, Minas Gerais, conversou com o prefeito da cidade, Alaerte da Silva, que prometeu escavadeiras e tratores, para remover as pedras do local e tentar encontrá-la ainda hoje.
A adolescente, que é moradora de Campo Grande,Cariacica,passava o feriadão com a família na cidade mineira e desapareceu no rio Manhuaçu, após mergulhar para salvar o cachorro dela que havia pulado na água e estava sendo levado pela correnteza.
Na ocasião, um amigo da estudante ainda tentou resgatá-la, mas quase se afogou.
Segundo uma prima de Raika, que preferiu não se identificar, a família ainda está na região, mas pretende não participar mais das buscas, mesmo se a estudante não for localizada hoje. “Estamos confiantes em encontrá-la depois que o prefeito disse que vai usar até explosivos para quebrar as pedras, se for necessário.
Achando ou não a Raika, meus tios vão embora amanhã (hoje). Não suportam mais esse sofrimento”, afirmou.
O irmão de Raika, o autônomo Raimy Freitas, 23 anos, reclamou que os bombeiros chegaram ao local sem equipamentos apropriados para realizar as buscas.
“Amigos e familiares não mediram esforços desde domingo para ajudar nas buscas.
Muita gente faltou ao serviço para poder ajudar.
Todo o trabalho de contenção da água foi feito pela gente. Os bombeiros que chegaram no local só tinham máscaras.
No segundo dia é que chegaram com cilindros de oxigênio ”, contou.
PROFUNDIDADE
A coordenadora das buscasna região, a agente da Defesa Civil de Aimorés Normilda Soares disse que foi preciso represar parte do rio, para baixar o nível da água e facilitar as buscas.
Ela também disse que o local tem mais de 10 metros de profundidade. “Como é quase impossível mergulhar no local, somente uma câmera subaquática poderi aauxiliar nas buscas.
E nós realmente não possuímos esse equipamento”, afirmou. Segundo ela, quatro bombeiros trabalham nas buscas, que são encerradas apenas à noite e são retomadas ao nascer do sol.
Ela disse que o nível de água na região já foi baixado dois metros,mas o trabalho é complicado.
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