
Artista se consagrou pelo carisma e pela voz poderosa em canções como "Disparada" e "Deixa isso pra lá"
Nascido em Igarapava, em 6 de fevereiro de 1939, Jair Rodrigues começou a carreira no final dos anos 1950. Na infância e na adolescência, trabalhou como engraxate, mecânico, ajudante de alfaiate e pedreiro.
Gravou o primeiro álbum, O Samba Como Ele É, em 1963. Em 1965, passou a fazer com Elis Regina o programa da TV Record O Fino da Bossa. Em 1966, se consagrou ao interpretar a canção "Disparada", de Geraldo Vandré, que garantiu o primeiro lugar no Festival da Música Popular Brasileira de 1966, em um emocionante empate com "A Banda", interpretada por Chico Buarque.
Veja a gravação de "Disparada", vencedora do Festival de Música Popular Brasileira de 1966
Disparada
Geraldo Vandré
Prepare o seu coração Pras coisas Que eu vou contar Eu venho lá do sertão Eu venho lá do sertão Eu venho lá do sertão E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não Ver a morte sem chorar E a morte, o destino, tudo A morte e o destino, tudo Estava fora do lugar Eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi Mas um dia me montei Não por um motivo meu Ou de quem comigo houvesse Que qualquer querer tivesse Porém por necessidade Do dono de uma boiada Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo Laço firme e braço forte Muito gado, muita gente Pela vida segurei Seguia como num sonho E boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando Nas patas do meu cavalo E nos sonhos Que fui sonhando As visões se clareando As visões se clareando Até que um dia acordei
Então não pude seguir Valente em lugar tenente E dono de gado e gente Porque gado a gente marca Tange, ferra, engorda e mata Mas com gente é diferente
Se você não concordar Não posso me desculpar Não canto pra enganar Vou pegar minha viola Vou deixar você de lado Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi Boiadeiro já fui rei Não por mim nem por ninguém Que junto comigo houvesse Que quisesse ou que pudesse Por qualquer coisa de seu Por qualquer coisa de seu Querer ir mais longe Do que eu
Mas o mundo foi rodando Nas patas do meu cavalo E já que um dia montei Agora sou cavaleiro Laço firme e braço forte Num reino que não tem rei
Na boiada já fui boi Boiadeiro já fui rei Não por mim nem por ninguém Que junto comigo houvesse Que quisesse ou que pudesse Por qualquer coisa de seu Por qualquer coisa de seu Querer ir mais longe Do que eu
Mas o mundo foi rodando Nas patas do meu cavalo E já que um dia montei Agora sou cavaleiro Laço firme e braço forte Num reino que não tem rei
Mais sucessos
Entre os anos 1960 e 1970, teve grandes sucessos como Deixa Isso Pra Lá, Irmãos Coragem e Orgulho de Um Sambista.
Veja a gravação de "Deixa isso pra lá", um dos grandes sucessos de Jair
Deixa Isso Pra Lá Jair Rodrigues
Deixa que digam Que pensem Que falem
Deixa isso pra lá Vem pra cá O que que tem? Eu não estou fazendo nada Você também Faz mal bater um papo Assim gostoso com alguém?
Deixa que digam Que pensem Que falem
Deixa isso pra lá Vem pra cá O que que tem? Eu não estou fazendo nada Você também Faz mal bater um papo Assim gostoso com alguém?
Vai, vai por mim Balanço de amor é assim Mãozinha com mãozinha pra lá Beijinhos e beijinhos pra cá
Deixa que digam Que pensem Que falem
Deixa isso pra lá Vem pra cá O que que tem? Eu não estou fazendo nada Você também Faz mal bater um papo Assim gostoso com alguém?
Deixa que digam Que pensem Que falem
Deixa isso pra lá Vem pra cá O que que tem? Eu não estou fazendo nada Você também Faz mal bater um papo Assim gostoso com alguém?
Vem balançar Amor é balanceio, meu bem Só vai no meu balanço quem tem Carinho pra dar
Último disco
Seu último trabalho foi o CD Samba Mesmo, lançado neste ano, em dois volumes. No disco, Jair interpreta grandes sucessos da música brasileira, como Fita Amarela, Conceição, Barracão, e Como é Grande o meu Amor por Você.
Veja também a gravação da premiação do Festival de Música Brasileira de 1966
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