O corpo do homem foi encontrado por um membro da igreja que chegava para abrir o local, poucos minutos antes do culto começar
Um dia antes de comemorar 31 anos de vida, José Ronaldo Blunck foi executado com nove tiros e encontrado morto no quintal de uma igreja Maranata, na manhã de ontem, no bairro Serra Dourada I, na Serra.
Segundo a polícia, ele não foi reconhecido pelos membros da igreja e pelos moradores do bairro. Nenhum suspeito foi preso.
O corpo do homem foi encontrado por um membro da igreja, de 55 anos, que chegava para abrir o local, onde haveria um culto, por volta das 5h40. Por causa disso, o culto, que começaria às 6 horas, foi cancelado.
José Roberto foi encontrado com as mãos amarradas e assassinado com oito tiros no rosto e um no ombro. Os policiais acreditam que a vítima começou a ser perseguida ainda do lado de fora da igreja e, na fuga, pulou o muro e invadiu o quintal, mas não conseguiu escapar dos disparos. Testemunhas disseram que cinco homens armados invadiram a casa onde José Roberto morava e o levaram sem deixar pistas.
Um eletricista, 56, que mora na região, chegou a ouvir os tiros e, momentos depois, escutou o barulho de um carro indo embora do local. “Fui até a laje da minha casa para ver o que tinha acontecido. Não vi ninguém. Só ouvi o carro”, disse.
A polícia encontrou cápsulas de pistola calibre 380 próximo ao corpo do homem e R$ 720 com ele. Como o dinheiro estava trocado, os policiais suspeitam que a quantia tenha relação com o movimento do tráfico de drogas da região.
Na tarde de ontem, um irmão de José Roberto esteve no Departamento Médico Legal (DML) e realizou os procedimento de liberação do corpo. Na delegacia, ele disse que os dois não conversavam há três anos e que José Roberto respondia em liberdade pelo crime de homicídio.
Alguns membros da igreja foram ao local e ficaram assustados ao saberem que o corpo havia sido encontrado no quintal.
“Eu estava chegando para o culto das 6 horas quando soube que havia um homem morto lá dentro. Se o crime tivesse ocorrido no momento em que nós, membros da igreja, estivéssemos lá, poderíamos até ter sido vítimas de bala perida. Mas não vou ficar com medo. Temos que entregar a vida nas mãos de Deus”, observou um motorista de 52 anos.
Fonte:Gazeta Online
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