Jovem que lamentou morte de namorada é acusado de crime-ES
Depois de lamentar a morte da namorada e de se mostrar apaixonado, um adolescente de 16 anos foi apreendido acusado de cometer o crime no bairro Nova Rosa da Penha II, em Cariacica. Segundo a polícia, a adolescente de 14 anos foi morta a pauladas por causa de uma dívida de R$ 100.
"É dinheiro proveniente do tráfico de entorpecentes. Essa foi a motivação, embora ficou constatado que ela já havia aprontado há um ano. Segundo familiares, ela teria sido jurada de morte na comunidade em dezembro do ano passado. Ela saiu, mas retornou e aprontou novamente. Infelizmente, dessa vez ela não teve escapatória", explicou o delegado Adroaldo Lopes.
Depois do crime que aconteceu nesta quarta-feira (16), o acusado se mostrou triste com a morte da namorada. Na ocasião, ele falou com a equipe de reportagem da Rede Vitória e fingiu desconhecer quem era o criminoso. "Quando cheguei, ela estava se debatendo e já morrendo. Tentei socorrê-la, mas não consegui porque ela estava perdendo muito sangue e chorando. Ela disse que me amava. A Andressa era uma jovem bonita, legal, simpática e que conhecia todo mundo no bairro. Todos estão revoltados com o assassino. Foi uma cena muito triste que eu presenciei".
Horas depois da entrevista, o adolescente foi apreendido pela polícia como suspeito de envolvimento no assassinato da garota. Na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o adolescente apresentou a mesma versão. O que despertou a curiosidade do delegado foram informações do suspeito em torno das dimensões da arma usada no crime.
"Inicialmente ele deu uma versão totalmente fantasiosa. Ele é um excelente ator e a história chegava quase a nos convencer se não fosse por um detalhe: a madeira usada no crime era grande e pesada, o que impediria que somente uma pessoa cometesse a ação", acrescentou o delegado.
Além do namorado de Andressa, os policiais detiveram outro adolescente de 17 anos e um jovem de 19 anos de idade. Sebastião Vailante Júnior e o menor não quiseram falar sobre o crime.
Já o namorado de Andressa detalhou a forma como ele, os dois colegas e outro adolescente de 16 anos, que ainda está foragido, mataram a adolescente. "Nós a chamamos para fumar maconha, ela foi e a matamos. Todos nós participamos. Eu tapei a boca e outra pessoa começou a bater nela. A única coisa que fiz foi segurá-la e dar as últimas duas pauladas para finalizar. Eu tinha desistido e ia falar para não cometermos o crime, mas eles desceram e não teve jeito. Não valeu a pena o que fizemos; estou arrependido. Quando o demônio entra no corpo, já era", alegou.
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"É dinheiro proveniente do tráfico de entorpecentes. Essa foi a motivação, embora ficou constatado que ela já havia aprontado há um ano. Segundo familiares, ela teria sido jurada de morte na comunidade em dezembro do ano passado. Ela saiu, mas retornou e aprontou novamente. Infelizmente, dessa vez ela não teve escapatória", explicou o delegado Adroaldo Lopes.
Depois do crime que aconteceu nesta quarta-feira (16), o acusado se mostrou triste com a morte da namorada. Na ocasião, ele falou com a equipe de reportagem da Rede Vitória e fingiu desconhecer quem era o criminoso. "Quando cheguei, ela estava se debatendo e já morrendo. Tentei socorrê-la, mas não consegui porque ela estava perdendo muito sangue e chorando. Ela disse que me amava. A Andressa era uma jovem bonita, legal, simpática e que conhecia todo mundo no bairro. Todos estão revoltados com o assassino. Foi uma cena muito triste que eu presenciei".
Horas depois da entrevista, o adolescente foi apreendido pela polícia como suspeito de envolvimento no assassinato da garota. Na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o adolescente apresentou a mesma versão. O que despertou a curiosidade do delegado foram informações do suspeito em torno das dimensões da arma usada no crime.
"Inicialmente ele deu uma versão totalmente fantasiosa. Ele é um excelente ator e a história chegava quase a nos convencer se não fosse por um detalhe: a madeira usada no crime era grande e pesada, o que impediria que somente uma pessoa cometesse a ação", acrescentou o delegado.
Além do namorado de Andressa, os policiais detiveram outro adolescente de 17 anos e um jovem de 19 anos de idade. Sebastião Vailante Júnior e o menor não quiseram falar sobre o crime.
Já o namorado de Andressa detalhou a forma como ele, os dois colegas e outro adolescente de 16 anos, que ainda está foragido, mataram a adolescente. "Nós a chamamos para fumar maconha, ela foi e a matamos. Todos nós participamos. Eu tapei a boca e outra pessoa começou a bater nela. A única coisa que fiz foi segurá-la e dar as últimas duas pauladas para finalizar. Eu tinha desistido e ia falar para não cometermos o crime, mas eles desceram e não teve jeito. Não valeu a pena o que fizemos; estou arrependido. Quando o demônio entra no corpo, já era", alegou.
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