Foto: Reprodução TV Vitória![]() |
Paralisação afeta cerca de 150 coletivos após assassinato de motorista na Serra-ES
Pelo menos 150 ônibus deixaram de circular e 19 linhas foram afetadas no começo da manhã desta segunda-feira (24). A paralisação aconteceu após o assassinato de um motorista que estava a caminho da garagem de uma empresa de transporte no bairro Bela Vista, na Serra.
Segundo testemunhas, a vítima seguia a pé de casa para o trabalho quando dois homens também a pé e armados chegaram atirando. O trabalhador teria falado que era engano e pediu para não ser executado pelo amor de Deus, mas não adiantou. José Carlos foi morto com vários tiros. Ainda de acordo com as testemunhas, os criminosos fugiram, em direção a um terceiro elemento, que estava na BR 101.
Um colega de trabalho da vítima registrou imagens do local do crime minutos depois do assassinato. Na rua onde o motorista foi assassinado ainda era possível ver os sinais da violência. A duas quadras dali, na porta de casa, amigos e familiares estavam perplexos após a notícia.
Assim que os colegas de trabalho ficaram sabendo da morte de José Carlos, começou uma grande concentração na porta da empresa de ônibus. Em clima de luto, funcionários faziam uma homenagem ao motorista. José tinha 49 anos e deixou duas filhas. O motorista tinha acabado de receber o prêmio de melhor funcionário da empresa e era querido por todos.
"Ele era uma pessoa muito querida, tranquila, respeitava a todos. Ele era bem sossegado mesmo, uma pessoa fácil de se conviver e de sentir carinho por ele devido ao respeito e à amizade que ele tinha por todos nós. Foi eleito motorista padrão na empresa devido à conduta e a gente não consegue entender o que pode ter acontecido" disse a cobradora Elizângela Andrade.
No Departamento Médico Legal de Vitória, a esposa do motorista, que ainda estava em estado de choque, preferiu o silêncio. Mas durante o tempo que esteve dentro do DML decidiu doar as córneas de José Carlos.
A morte do motorista afetou dezenas de pessoas que precisaram ir para o trabalho no início da manhã. "Quando sai um ônibus o motorista avisa que não vai ter como voltar. A gente fica na insegurança. Eu pego um ônibus desse e vou. Trabalho em Vitória, vou fazer o que para voltar mais tarde? Está complicado, ninguém fala nada, ninguém explica nada", comentou a auxiliar de escritório Danúbia Souza.
Assustada com a violência, a categoria reclama da falta de policiamento próximo a garagem da empresa. "Nós estamos revoltados pela falta de segurança. A gente tem de trabalhar de manhã cedo, geralmente, a gente não vê nenhuma viatura policial por aí. É uma insegurança total. Já aconteceram vários assaltos no trajeto de casa para a garagem. Nessa região onde aconteceu o homicídio acontecem vários assaltos", afirmou o motorista Mário Lúcio Zani.
A cobradora Elizângela Andrade explicou o motivo da manifestação. "A nossa indignação é a questão da segurança mesmo. Hoje foi ele, mas poderia ter sido qualquer um de nós. A nossa paralisação não é no intuito de prejudicar ninguém nem de aparecer. A paralisação é por indignação mesmo pela falta de segurança não só pela categoria, mas pela população em geral e isso aí tem que ser visto", disse.
A manifestação impediu a saída de todos os ônibus da garagem da Viação Serrana que opera 19 linhas na Serra. No final da manhã, os ônibus foram liberados e as atividades estão voltando ao normal.
Dezoito linhas atingidas ligam bairros da Serra aos terminais de Laranjeiras e de Carapina e uma delas faz o percurso Serra-Sede/Terminal Campo Grande. A Ceturb-GV solicitou a outras empresas que operam no município que disponibilizassem ônibus reservas para amenizar os impactos, mas mesmo com esse reforço a operação dessas linhas continua comprometida.
Segundo testemunhas, a vítima seguia a pé de casa para o trabalho quando dois homens também a pé e armados chegaram atirando. O trabalhador teria falado que era engano e pediu para não ser executado pelo amor de Deus, mas não adiantou. José Carlos foi morto com vários tiros. Ainda de acordo com as testemunhas, os criminosos fugiram, em direção a um terceiro elemento, que estava na BR 101.
Um colega de trabalho da vítima registrou imagens do local do crime minutos depois do assassinato. Na rua onde o motorista foi assassinado ainda era possível ver os sinais da violência. A duas quadras dali, na porta de casa, amigos e familiares estavam perplexos após a notícia.
Assim que os colegas de trabalho ficaram sabendo da morte de José Carlos, começou uma grande concentração na porta da empresa de ônibus. Em clima de luto, funcionários faziam uma homenagem ao motorista. José tinha 49 anos e deixou duas filhas. O motorista tinha acabado de receber o prêmio de melhor funcionário da empresa e era querido por todos.
"Ele era uma pessoa muito querida, tranquila, respeitava a todos. Ele era bem sossegado mesmo, uma pessoa fácil de se conviver e de sentir carinho por ele devido ao respeito e à amizade que ele tinha por todos nós. Foi eleito motorista padrão na empresa devido à conduta e a gente não consegue entender o que pode ter acontecido" disse a cobradora Elizângela Andrade.
No Departamento Médico Legal de Vitória, a esposa do motorista, que ainda estava em estado de choque, preferiu o silêncio. Mas durante o tempo que esteve dentro do DML decidiu doar as córneas de José Carlos.
A morte do motorista afetou dezenas de pessoas que precisaram ir para o trabalho no início da manhã. "Quando sai um ônibus o motorista avisa que não vai ter como voltar. A gente fica na insegurança. Eu pego um ônibus desse e vou. Trabalho em Vitória, vou fazer o que para voltar mais tarde? Está complicado, ninguém fala nada, ninguém explica nada", comentou a auxiliar de escritório Danúbia Souza.
Assustada com a violência, a categoria reclama da falta de policiamento próximo a garagem da empresa. "Nós estamos revoltados pela falta de segurança. A gente tem de trabalhar de manhã cedo, geralmente, a gente não vê nenhuma viatura policial por aí. É uma insegurança total. Já aconteceram vários assaltos no trajeto de casa para a garagem. Nessa região onde aconteceu o homicídio acontecem vários assaltos", afirmou o motorista Mário Lúcio Zani.
A cobradora Elizângela Andrade explicou o motivo da manifestação. "A nossa indignação é a questão da segurança mesmo. Hoje foi ele, mas poderia ter sido qualquer um de nós. A nossa paralisação não é no intuito de prejudicar ninguém nem de aparecer. A paralisação é por indignação mesmo pela falta de segurança não só pela categoria, mas pela população em geral e isso aí tem que ser visto", disse.
A manifestação impediu a saída de todos os ônibus da garagem da Viação Serrana que opera 19 linhas na Serra. No final da manhã, os ônibus foram liberados e as atividades estão voltando ao normal.
Dezoito linhas atingidas ligam bairros da Serra aos terminais de Laranjeiras e de Carapina e uma delas faz o percurso Serra-Sede/Terminal Campo Grande. A Ceturb-GV solicitou a outras empresas que operam no município que disponibilizassem ônibus reservas para amenizar os impactos, mas mesmo com esse reforço a operação dessas linhas continua comprometida.
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