Foto: Reprodução TV Vitória![]() |
Moradores reclamam de agressão durante ação do BME em bairro de VV (ES)
Moradores do bairro Dom João Batista, em Vila Velha, afirmam que policiais do Batalhão de Missões Especiais foram violentos na noite do último sábado (08) durante uma ação realizada no bairro.
Manchas de sangue e na rua cápsulas deflagradas, balas de borracha, marcas de tiros espalhadas por paredes e até na pele de alguns moradores. Consequências da presença de homens do BME.
Imagens feitas por moradores através de um aparelho celular deram uma ideia de como foi a ação policial. Uma mulher grávida de 9 meses foi atingida por uma bala de borracha na perna e disse que a agressão aconteceu quando ela estava no portão de casa com a sogra.
"Eu e minha sogra estávamos no portão, eles pegaram meu cunhado e começaram a bater nos rapazes que não tinham nada a ver. Eles agrediram o meu cunhado, a minha sogra não gostou e foi defendê-lo. Eles agrediram a minha sogra também. Meu esposo também entrou no meio e eles deram dois tiros de bala verdade contra o meu esposo e contra minha sogra, mas pegou no muro", disse a gestante que não quis se identificar.
A sogra da mulher também relatou a agressividade durante a ação policial. "Quando eu comecei a falar com o policial que eu vi ele batendo muito no meu filho, eu falei que era para ele revistar, que não precisava ficar batendo nele com ignorância. Era um só. Foi um policial só que arrumou o tumulto todinho. Parecia que ele estava até drogado porque ele saiu do carro com os olhos vermelhos, parecia que ele estava possuído pelo cão", afirmou uma moradora que não quis ser identificada.
Segundo moradores, o disparo ocorreu no momento em que ela defendia o filho de dois anos de idade que havia sido atingido nos olhos por spray de pimenta. Mãe e filho tiveram que ser socorridos e levados para o hospital. "O policial já chegou botando terror em todo mundo. Eles falaram que a bala foi perdida, mas não foi. Ele apontou para o pé dela porque ela estava discutindo com ele porque ele tinha tacado spray de pimenta no olho do filho dela. O policial mirou a arma no pé dela e deu um tiro na perna dela. Eles a jogaram no camburão igual como se fosse um cachorro. Não tem condições isso. Eles estão aqui para proteger a gente, não para botar terror no nosso bairro", disse uma testemunha.
Uma moradora comparou o comportamento de policiais e bandidos. “A gente quer que a polícia traga segurança para a gente. Os vagabundos estão melhores que a polícia hoje", comentou uma mulher.
A Polícia Militar informou que uma equipe do BME fazia patrulhamento no bairro Dom João Batista e flagrou três homens jogando armas de fogo em um quintal. A PM então iniciou uma perseguição e prendeu dois dos suspeitos. De acordo com a polícia, um grupo de pessoas tentou impedir a prisão, o que teria dado início à confusão. No tumulto um disparo de munição não letal foi disparado atingindo a perna de uma mulher. Todos os detidos foram levados para o DPJ de Vila Velha.
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Manchas de sangue e na rua cápsulas deflagradas, balas de borracha, marcas de tiros espalhadas por paredes e até na pele de alguns moradores. Consequências da presença de homens do BME.
Imagens feitas por moradores através de um aparelho celular deram uma ideia de como foi a ação policial. Uma mulher grávida de 9 meses foi atingida por uma bala de borracha na perna e disse que a agressão aconteceu quando ela estava no portão de casa com a sogra.
"Eu e minha sogra estávamos no portão, eles pegaram meu cunhado e começaram a bater nos rapazes que não tinham nada a ver. Eles agrediram o meu cunhado, a minha sogra não gostou e foi defendê-lo. Eles agrediram a minha sogra também. Meu esposo também entrou no meio e eles deram dois tiros de bala verdade contra o meu esposo e contra minha sogra, mas pegou no muro", disse a gestante que não quis se identificar.
A sogra da mulher também relatou a agressividade durante a ação policial. "Quando eu comecei a falar com o policial que eu vi ele batendo muito no meu filho, eu falei que era para ele revistar, que não precisava ficar batendo nele com ignorância. Era um só. Foi um policial só que arrumou o tumulto todinho. Parecia que ele estava até drogado porque ele saiu do carro com os olhos vermelhos, parecia que ele estava possuído pelo cão", afirmou uma moradora que não quis ser identificada.
Segundo moradores, o disparo ocorreu no momento em que ela defendia o filho de dois anos de idade que havia sido atingido nos olhos por spray de pimenta. Mãe e filho tiveram que ser socorridos e levados para o hospital. "O policial já chegou botando terror em todo mundo. Eles falaram que a bala foi perdida, mas não foi. Ele apontou para o pé dela porque ela estava discutindo com ele porque ele tinha tacado spray de pimenta no olho do filho dela. O policial mirou a arma no pé dela e deu um tiro na perna dela. Eles a jogaram no camburão igual como se fosse um cachorro. Não tem condições isso. Eles estão aqui para proteger a gente, não para botar terror no nosso bairro", disse uma testemunha.
Uma moradora comparou o comportamento de policiais e bandidos. “A gente quer que a polícia traga segurança para a gente. Os vagabundos estão melhores que a polícia hoje", comentou uma mulher.
A Polícia Militar informou que uma equipe do BME fazia patrulhamento no bairro Dom João Batista e flagrou três homens jogando armas de fogo em um quintal. A PM então iniciou uma perseguição e prendeu dois dos suspeitos. De acordo com a polícia, um grupo de pessoas tentou impedir a prisão, o que teria dado início à confusão. No tumulto um disparo de munição não letal foi disparado atingindo a perna de uma mulher. Todos os detidos foram levados para o DPJ de Vila Velha.
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