Foto: Reprodução TV Vitória |
Comerciante assaltado encontra produtos de sua loja sendo vendidos em feira de Vila Velha-ES
Um comerciante que teve sua loja arrombada encontrou parte do material que foi levado pelos criminosos sendo comercializado na feira de Aribiri, em Vila Velha. Indignado com a falta de segurança, a vítima decidiu fechar o estabelecimento.
Segundo o comerciante, sem poder contar com a Polícia Militar, ele mesmo resolveu ir até a feira do Aribiri. O local é conhecido pelo comércio de produtos roubados e foi lá que ele conseguiu encontrar um dos aparelhos furtados de sua loja no final de semana.
Na semana passada outro comerciante que teve uma obra invadida por criminosos foi até a feira e lá teve uma surpresa. Além dos equipamentos dele, o comerciante encontrou outras máquinas pesadas usadas na construção civil. A polícia foi acionada e, logo em seguida, apreendeu quase R$ 30 mil em objetos sem nota fiscal.
Na loja dele, praticamente tudo foi levado pelos criminosos. De celulares de clientes até uma moto. "A gente luta todos os dias para ganhar o pão de cada dia e vem uns miseráveis desses que ficam rodando a noite para tirar o sossego da gente. Mesmo dormindo no meu estabelecimento, eles esperaram eu sair para fazer uma visita a minha mulher e eles aproveitaram isso e entraram aqui", comentou. O veículo foi encontrado durante a manhã desta terça-feira. "A moto foi encontrada hoje, pelo menos isso", comemorou a vítima.
Revoltado e com uma marreta nas mãos, o comerciante afirma que, se precisar, vai fazer justiça por conta própria. "Não tinha dó de pegar eles na marretada porque é muita sacanagem. Eu não tenho direito de dormir, não tenho direito de trabalhar, não tenho direito de nada. O que eu faço? A polícia não circula, não está na rua para cuidar da gente. Eu pago imposto de três lojas para manter o Estado e a União não fazem nada por mim", desabafou a vítima.
Em apenas um mês de funcionamento, o comerciante se vê obrigado a fechar as portas. "O meu sossego acabou, eu não durmo. Passei sábado, domingo e segunda sem dormir e sem comer. Eu tive um pesadelo de levantar correndo da cama com a faca na mão para vir até a porta ver se eles estavam entrando aqui de novo. Hoje estou me mudando daqui por isso. Porque se eu ficar aqui e eles entrarem, ou eu mato um ou eles me matam", disse o comerciante.
A Polícia Militar informou que o policiamento no Centro de Vila Velha é feito em conjunto com o poder público municipal por meio das câmeras de videomonitoramento. Já a Secretaria de Serviços Urbanos disse que os espaços das feiras são utilizados por feirantes. No caso de pessoas sem autorização, os fiscais notificam, solicitam a retirada e, dependendo do caso, acionam a polícia.
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Segundo o comerciante, sem poder contar com a Polícia Militar, ele mesmo resolveu ir até a feira do Aribiri. O local é conhecido pelo comércio de produtos roubados e foi lá que ele conseguiu encontrar um dos aparelhos furtados de sua loja no final de semana.
Na semana passada outro comerciante que teve uma obra invadida por criminosos foi até a feira e lá teve uma surpresa. Além dos equipamentos dele, o comerciante encontrou outras máquinas pesadas usadas na construção civil. A polícia foi acionada e, logo em seguida, apreendeu quase R$ 30 mil em objetos sem nota fiscal.
Na loja dele, praticamente tudo foi levado pelos criminosos. De celulares de clientes até uma moto. "A gente luta todos os dias para ganhar o pão de cada dia e vem uns miseráveis desses que ficam rodando a noite para tirar o sossego da gente. Mesmo dormindo no meu estabelecimento, eles esperaram eu sair para fazer uma visita a minha mulher e eles aproveitaram isso e entraram aqui", comentou. O veículo foi encontrado durante a manhã desta terça-feira. "A moto foi encontrada hoje, pelo menos isso", comemorou a vítima.
Revoltado e com uma marreta nas mãos, o comerciante afirma que, se precisar, vai fazer justiça por conta própria. "Não tinha dó de pegar eles na marretada porque é muita sacanagem. Eu não tenho direito de dormir, não tenho direito de trabalhar, não tenho direito de nada. O que eu faço? A polícia não circula, não está na rua para cuidar da gente. Eu pago imposto de três lojas para manter o Estado e a União não fazem nada por mim", desabafou a vítima.
Em apenas um mês de funcionamento, o comerciante se vê obrigado a fechar as portas. "O meu sossego acabou, eu não durmo. Passei sábado, domingo e segunda sem dormir e sem comer. Eu tive um pesadelo de levantar correndo da cama com a faca na mão para vir até a porta ver se eles estavam entrando aqui de novo. Hoje estou me mudando daqui por isso. Porque se eu ficar aqui e eles entrarem, ou eu mato um ou eles me matam", disse o comerciante.
A Polícia Militar informou que o policiamento no Centro de Vila Velha é feito em conjunto com o poder público municipal por meio das câmeras de videomonitoramento. Já a Secretaria de Serviços Urbanos disse que os espaços das feiras são utilizados por feirantes. No caso de pessoas sem autorização, os fiscais notificam, solicitam a retirada e, dependendo do caso, acionam a polícia.
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