Casal sofre acidente e passa por tês hospitais por atendimento na GV (ES)
Um casal de jovens registrou uma queixa contra o plano de saúde por omissão ao atendimento no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória na noite da última terça-feira (04).
A coordenadora de informática, Aline Coutinho Nunes, e o torneiro mecânico, Everton de Jesus Silva, alegam que na segunda-feira (03) sofreram um acidente de moto e procuraram o atendimento médico em dois hospitais, mas só foram atendidos quase duas horas após procurar por atendimento em um hospital de Vila Velha.
Aline sentia dores nas costas e no tornozelo, mas mesmo pagando pelo plano de saúde, nos dois primeiros hospitais procurados pelo casal, um no município de Vitória e outro, na Serra, disseram que só poderiam atender a vítima depois das 22h. “Foi horrível. Estava doendo muito e é horrível a gente chegar lá, pagar o plano e não poder ser atendida”, disse Aline.
O torneiro mecânico ficou revoltado com a recusa de atendimento médico. “Foram quase duas horas com ela com dor, correndo risco do edema piorar, de ser uma contusão mais grave ou algo desconhecido. É um sentimento de revolta”, declarou Everton.
Além da falta de atendimento nos hospitais, o casal enfrentou problemas com as ambulâncias dos Bombeiros e do Samu, que foram acionadas, mas não estiveram no local do acidente. “Eu liguei para o 192 e eles me disseram que não havia previsão de atendimento para a ambulância. Tentei o Corpo de Bombeiros também e não consegui. Um médico que passava no local na hora do acidente prestou os primeiros socorros e me orientou a imobilizar a perna dela e levá-la em um carro de passeio. Foi o rapaz que se envolveu no acidente com a gente que ajudou”, contou o torneiro mecânico.
O casal registrou queixa contra o plano de saúde por omissão ao atendimento. “É um sentimento de revolta porque a gente paga um plano, paga impostos como cidadão e, na hora que a gente precisa, não é atendido adequadamente. Eu acho que todo cidadão deveria procurar as autoridades responsáveis e correr atrás porque só na hora que todo mundo fizer isso que essa palhaçada vai parar”, afirmou Everton.
A assessoria do plano de saúde informou que a paciente foi atendida por uma ambulância da empresa e encaminhada para um hospital de Vila Velha onde recebeu o atendimento necessário. Mesmo assim a prestadora de serviço disse que vai entrar em contato com a paciente para conversar sobre o problema ocorrido nos outros hospitais.
Já a Secretaria de Estado da Saúde informou que a coordenação do Samu recebeu o chamado e a pessoa foi orientada por um médico por telefone. Disse ainda que, no momento, todas as ambulâncias estavam em atendimento. O solicitante foi informado que, assim que um atendimento fosse finalizado, a ambulância se deslocaria até o local do acidente. Além disso, o Corpo de Bombeiros também foi acionado e quando chegou ao local não encontrou nenhuma vítima.
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A coordenadora de informática, Aline Coutinho Nunes, e o torneiro mecânico, Everton de Jesus Silva, alegam que na segunda-feira (03) sofreram um acidente de moto e procuraram o atendimento médico em dois hospitais, mas só foram atendidos quase duas horas após procurar por atendimento em um hospital de Vila Velha.
Aline sentia dores nas costas e no tornozelo, mas mesmo pagando pelo plano de saúde, nos dois primeiros hospitais procurados pelo casal, um no município de Vitória e outro, na Serra, disseram que só poderiam atender a vítima depois das 22h. “Foi horrível. Estava doendo muito e é horrível a gente chegar lá, pagar o plano e não poder ser atendida”, disse Aline.
O torneiro mecânico ficou revoltado com a recusa de atendimento médico. “Foram quase duas horas com ela com dor, correndo risco do edema piorar, de ser uma contusão mais grave ou algo desconhecido. É um sentimento de revolta”, declarou Everton.
Além da falta de atendimento nos hospitais, o casal enfrentou problemas com as ambulâncias dos Bombeiros e do Samu, que foram acionadas, mas não estiveram no local do acidente. “Eu liguei para o 192 e eles me disseram que não havia previsão de atendimento para a ambulância. Tentei o Corpo de Bombeiros também e não consegui. Um médico que passava no local na hora do acidente prestou os primeiros socorros e me orientou a imobilizar a perna dela e levá-la em um carro de passeio. Foi o rapaz que se envolveu no acidente com a gente que ajudou”, contou o torneiro mecânico.
O casal registrou queixa contra o plano de saúde por omissão ao atendimento. “É um sentimento de revolta porque a gente paga um plano, paga impostos como cidadão e, na hora que a gente precisa, não é atendido adequadamente. Eu acho que todo cidadão deveria procurar as autoridades responsáveis e correr atrás porque só na hora que todo mundo fizer isso que essa palhaçada vai parar”, afirmou Everton.
A assessoria do plano de saúde informou que a paciente foi atendida por uma ambulância da empresa e encaminhada para um hospital de Vila Velha onde recebeu o atendimento necessário. Mesmo assim a prestadora de serviço disse que vai entrar em contato com a paciente para conversar sobre o problema ocorrido nos outros hospitais.
Já a Secretaria de Estado da Saúde informou que a coordenação do Samu recebeu o chamado e a pessoa foi orientada por um médico por telefone. Disse ainda que, no momento, todas as ambulâncias estavam em atendimento. O solicitante foi informado que, assim que um atendimento fosse finalizado, a ambulância se deslocaria até o local do acidente. Além disso, o Corpo de Bombeiros também foi acionado e quando chegou ao local não encontrou nenhuma vítima.
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