Foto: Reprodução TV Vitória |
Mais de 52 mil partos em meninas com idades entre 10 e 17 anos em um ano no Espírito Santo
Uma questão de saúde pública que está preocupando as autoridades capixabas é a gravidez na adolescência. Para se ter uma ideia da gravidade do problema, uma pesquisa feita no bairro Terra Vermelha, em Vila Velha, mostrou que 7 em cada 10 adolescentes não usam preservativo frequentemente.
Além disso, o levantamento revelou que 71% dos jovens não usaram camisinha na primeira relação sexual e geralmente esquecem o preservativo. A coordenadora da pesquisa, Élida Nunes, explicou que o trabalho de orientação começou a ser feito nas escolas para tentar reduzir esses números. Para ela, existe uma influência negativa na sociedade que incentiva o sexo cada vez mais cedo e os jovens não têm maturidade para a prevenção.
"Por isso estamos indo para as escolas. Queremos ensinar o adolescente a refletir, ter consciência e responsabilidade com ele e com o parceiro", esclareceu.
As novas mães são meninas obrigadas a assumir o papel de adultas mais cedo que esperavam. "Eu vim ao posto para marcar a consulta para a médica me passar um remédio e descobri que estava grávida. Mudou muita coisa. Antes eu saía com minhas amigas e agora não posso mais porque preciso cuidar do meu filho. Tive que parar de estudar e o pai disse que o filho não era dele", contou uma adolescente de 16 anos.
O descuido é algo comum nas histórias de várias adolescentes grávidas. Na maioria dos casos, elas sabem como devem se prevenir. "Eu sempre esquecia de tomar remédio", comentou uma jovem.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que em 2010 foram realizados 52.076 em meninas entre 10 e 19 anos. O número é um pouco maior do que o que foi registrado em 2009, quando foram feitos 51.779 mil partos.
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Além disso, o levantamento revelou que 71% dos jovens não usaram camisinha na primeira relação sexual e geralmente esquecem o preservativo. A coordenadora da pesquisa, Élida Nunes, explicou que o trabalho de orientação começou a ser feito nas escolas para tentar reduzir esses números. Para ela, existe uma influência negativa na sociedade que incentiva o sexo cada vez mais cedo e os jovens não têm maturidade para a prevenção.
"Por isso estamos indo para as escolas. Queremos ensinar o adolescente a refletir, ter consciência e responsabilidade com ele e com o parceiro", esclareceu.
As novas mães são meninas obrigadas a assumir o papel de adultas mais cedo que esperavam. "Eu vim ao posto para marcar a consulta para a médica me passar um remédio e descobri que estava grávida. Mudou muita coisa. Antes eu saía com minhas amigas e agora não posso mais porque preciso cuidar do meu filho. Tive que parar de estudar e o pai disse que o filho não era dele", contou uma adolescente de 16 anos.
O descuido é algo comum nas histórias de várias adolescentes grávidas. Na maioria dos casos, elas sabem como devem se prevenir. "Eu sempre esquecia de tomar remédio", comentou uma jovem.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que em 2010 foram realizados 52.076 em meninas entre 10 e 19 anos. O número é um pouco maior do que o que foi registrado em 2009, quando foram feitos 51.779 mil partos.
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