segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Família vai visitar túmulo do pai e encontra outra pessoa

TV Vitória

Foto: Reprodução TV Vitória


Família vai visitar túmulo do pai e encontra outra pessoa enterrada em cemitério de VV (ES)


Uma situação absurda em um cemitério de Vila Velha deixou revoltada a família que perdeu um ente querido. Eles foram visitar o túmulo do pai e outra pessoa estava enterrada no lugar. Além disso, ninguém deu conta do que aconteceu com o corpo do falecido. Antônio Augusto Batista morreu aos 73 anos após sofrer um ataque cardíaco. Ele foi sepultado no cemitério Morro da Lagoa, na Ponta Fruta, em Vila Velha, no dia 11 de abril de 2008.

A filha de seu Antônio conta que ficou indignada quando foi visitar o túmulo do pai e percebeu que outra pessoa havia sido enterrada no local. Ela diz que os filhos gastaram R$ 300,00 na obra do túmulo que está destruído. No local só deixaram terra. Ela também reclama da quantidade de entulho depositado ao lado do túmulo do pai. Revoltada, ela prefere não ser identificada.

"A minha irmã veio até aqui e perguntou onde estava meu pai. Eles disseram que estava debaixo do outro. Chegou lá no local eu perguntei de quem eram os ossos que estavam lá. Disseram que com certeza não era dele porque os ossos tinham mais de dez anos. Eu fui me informar com a área de medicina e tudo. Por ser há três anos e quatro meses eu acredito que o do meu pai ainda tenha cabelo e não estão tão destruído", disse.

O cemitério Morro da Lagoa é municipal. O familiar da pessoa que faleceu paga uma taxa para o sepultamento. Segundo a prefeitura o túmulo com o nome do falecido permanece no local por cinco anos. Mas este funcionário do cemitério disse que o prazo é de três anos e quatro meses.

"Nós passamos para a família que o certo quando completar os três anos, a família entrar em contato com o cemitério para família saber o dia que vai vir aqui transladar os restos mortais para algum outro cemitério", afirmou o coveiro João Renato de Souza.

A Secretaria de Serviços Urbanos de Vila Velha informou, por meio de nota, que o prazo para a retirada dos ossos do túmulo é de três anos. Depois desse período os ossos são colocados em uma embalagem lacrada e a família deve procurar a administração do local para reavê-los. A Secretaria informou ainda que mantém um contrato de prestação de serviços de manutenção que atende todos os cemitérios do município.

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