Foto: Reprodução TV Vitória |
Médicos pedem demissão em massa e pacientes ficam sem atendimento no PA de Cobilândia (ES)
Moradores de Cobilândia, em Vila Velha, que precisaram de atendimento médico na manhã desta quarta-feira (03) ficaram insatisfeitos com a situação que encontraram no Pronto Atendimento do bairro. Os médicos se recusaram a trabalhar e eles ficaram do lado de fora da unidade sem atendimento.
"Eu acho que, hoje em dia, para estar vivendo tem que ter um plano de saúde porque essas coisas públicas não estão com nada. Eu acho que tem que tomar uma providência. Tem que mudar isso porque está difícil demais. Se depender deles, a gente até morre aqui. Já vi muitos casos de gente morrendo ali dentro porque não foi atendido", disse a dona de casa Delma de Almeida.
Dentro do PA não adiantava insistir. Somente casos de emergência estavam sendo atendidos. Nem o choro de dor de uma mulher fez com que ela conseguisse uma consulta. "Eu vou para casa, não tem outro jeito. Aqui não vai ter solução", lamentou a dona de casa Silda Rodrigues.
Na terça-feira (02) funcionários do PA registraram imagens do interior da unidade. O leito vazio e pacientes sendo atendidos deram a falsa impressão de normalidade no posto que, ao mesmo tempo, mostra uma recepção lotada. "Faltam colchões, falta atendimento básico para emergência. Se chegar uma pessoa aqui em estado realmente crítico é capaz de morrer aqui, como aconteceu no domingo passado. Faleceu um porque tivemos que dar suporte a outro e no sábado também. Está morrendo gente aqui no PA de Cobilândia porque não temos condição de trabalho", comentou Elias Etiane.
Segundo profissinais que atuam no PA, trabalhar na unidade está cada vez mais difícil. "As vezes falta oxigênio, às vezes o respirador não está funcionando. Na semana passada o eletro estava quebrado. Paciente infartado precisa de um eletro e às vezes a gente não tem condições de fazer", afirmou a médica Carla Maria Vinteno Ribeiro.
Pelo menos 40 médicos trabalhavam no PA de Cobilândia, em Vila Velha, mas vários já deixaram o serviço. O pedido de demissão em massa veio depois da exoneração do diretor da unidade, na última sexta-feira (29). Os profissionais que ficaram também ameaçam pedir demissão.
"A gente acha que é um cargo político então, provavelmente foi por causa de política porque ele era um bom administrador por isso que a gente não entende o motivo. Até agora ninguém falou nada com a gente. Não dá para trabalhar. Só vamos atender emergência agora", disse a Dra. Carla.
A Secretaria de Saúde de Vila Velha disse que os médicos do Pronto Atendimento de Cobilândia estão atendendo normalmente os pacientes. Afirma ainda que a saída do diretor José Ferreira foi para ajustes administrativos.
"Eu acho que, hoje em dia, para estar vivendo tem que ter um plano de saúde porque essas coisas públicas não estão com nada. Eu acho que tem que tomar uma providência. Tem que mudar isso porque está difícil demais. Se depender deles, a gente até morre aqui. Já vi muitos casos de gente morrendo ali dentro porque não foi atendido", disse a dona de casa Delma de Almeida.
Dentro do PA não adiantava insistir. Somente casos de emergência estavam sendo atendidos. Nem o choro de dor de uma mulher fez com que ela conseguisse uma consulta. "Eu vou para casa, não tem outro jeito. Aqui não vai ter solução", lamentou a dona de casa Silda Rodrigues.
Na terça-feira (02) funcionários do PA registraram imagens do interior da unidade. O leito vazio e pacientes sendo atendidos deram a falsa impressão de normalidade no posto que, ao mesmo tempo, mostra uma recepção lotada. "Faltam colchões, falta atendimento básico para emergência. Se chegar uma pessoa aqui em estado realmente crítico é capaz de morrer aqui, como aconteceu no domingo passado. Faleceu um porque tivemos que dar suporte a outro e no sábado também. Está morrendo gente aqui no PA de Cobilândia porque não temos condição de trabalho", comentou Elias Etiane.
Segundo profissinais que atuam no PA, trabalhar na unidade está cada vez mais difícil. "As vezes falta oxigênio, às vezes o respirador não está funcionando. Na semana passada o eletro estava quebrado. Paciente infartado precisa de um eletro e às vezes a gente não tem condições de fazer", afirmou a médica Carla Maria Vinteno Ribeiro.
Pelo menos 40 médicos trabalhavam no PA de Cobilândia, em Vila Velha, mas vários já deixaram o serviço. O pedido de demissão em massa veio depois da exoneração do diretor da unidade, na última sexta-feira (29). Os profissionais que ficaram também ameaçam pedir demissão.
"A gente acha que é um cargo político então, provavelmente foi por causa de política porque ele era um bom administrador por isso que a gente não entende o motivo. Até agora ninguém falou nada com a gente. Não dá para trabalhar. Só vamos atender emergência agora", disse a Dra. Carla.
A Secretaria de Saúde de Vila Velha disse que os médicos do Pronto Atendimento de Cobilândia estão atendendo normalmente os pacientes. Afirma ainda que a saída do diretor José Ferreira foi para ajustes administrativos.
Gostou? Então divulgue!
TwitterFaceBookGoogle Buzz
Loading
Nenhum comentário:
Postar um comentário