Pesca garante renda para cerca de 900 famílias e gera 2,4 mil toneladas de peixe por ano em Conceição da Barra
No balançar as ondas, a economia de Conceição da Barra busca a harmonia do desenvolvimento. Com barcos grandes ou pequenos, com a facilidade do motor ou com o esforço dos movimentos dos remos, a atividade pesqueira gera emprego e renda para cerca de 900 famílias.
Por ano, a quantidade de pescado chega a 2.400 toneladas de peixes, mariscos ou camarões. A riqueza marítima é uma joia tratada como ouro , uma tradição familiar que é mantida pelas novas gerações.
“Eu fui nascida e criada dentro da pesca. Hoje eu tenho 36 anos e sobrevivo disso. Eu descasco o camarão e vou pro rio pescar com meu marido. Antigamente eu pescava muito com meu pai”, disse a marisqueira Gilmara.
Na associação, o que sai da água já tem comprador certo. A maior parte da produção é vendida para programas públicos de alimentação escolar.
“Podemos falar de uma renda garantida para famílias envolvidas e os benefícios depois para esses 160 sócios”, comentou o representante da Associação de Maricultores e Camaroeiros de Conceição da Barra, Benedito Matos Porto.
O tempo precisa estar bom para a pesca no mar e, quando ele está fechado, alguns pescadores de Conceição da Barra recorrem ao Rio Cricaré. “A única solução que nós temos é pescar no rio. A pescaria é boa. Nós respeitamos rigorosamente o período do defeso” afirmou o pescador Davi.
Além da pesca, outra atividade que movimenta a economia do município é a produção de álcool. São 4 mil litros de álcool por dia produzidos por duas usinas que trabalham com cana de açúcar. Elas dividem espaço na paisagem com os milhares de hectares de plantação.
“Hoje as empresas de álcool instaladas em Conceição da Barra são as maiores empregadoras do município, que geram empregos diretos e indiretos”, disse o proprietário de uma usina, Nerzy Júnior.
O setor que enfrentou problemas com a crise econômica, hoje vive um dos melhores momentos. “Um dos melhores preços hoje desde a década do pro álcool”, comentou Júnior.
Em todo Estado são cinco usinas de produção de álcool e açúcar. Em Conceição da Barra, o setor representa 60% da arrecadação do município.
Em outro ponto da cidade, em um local pacato, a atividade turística gera mais recursos para a cidade. Montanhas de areia formadas pelo tempo, as dunas de Itaúnas, impulsionam o turismo da regiao. A antiga vila foi soterrada décadas atrás. E, pela beleza do lugar, não é difícil saber por que milhares de turistas visitam esse local, todos os anos.
No último verão, 240 mil pessoas passaram por Itaúnas. Quem nasceu no passado soterrado há 77 anos e vive no presente econômico, vê os benefícios que a atividade turística traz para a região. “O turismo é bom, porque tem o restaurante. Para quem trabalha é bom né?”, comentou a antiga moradora da vila soterrada, Maria Antônia.
Por ano, a quantidade de pescado chega a 2.400 toneladas de peixes, mariscos ou camarões. A riqueza marítima é uma joia tratada como ouro , uma tradição familiar que é mantida pelas novas gerações.
“Eu fui nascida e criada dentro da pesca. Hoje eu tenho 36 anos e sobrevivo disso. Eu descasco o camarão e vou pro rio pescar com meu marido. Antigamente eu pescava muito com meu pai”, disse a marisqueira Gilmara.
Na associação, o que sai da água já tem comprador certo. A maior parte da produção é vendida para programas públicos de alimentação escolar.
“Podemos falar de uma renda garantida para famílias envolvidas e os benefícios depois para esses 160 sócios”, comentou o representante da Associação de Maricultores e Camaroeiros de Conceição da Barra, Benedito Matos Porto.
O tempo precisa estar bom para a pesca no mar e, quando ele está fechado, alguns pescadores de Conceição da Barra recorrem ao Rio Cricaré. “A única solução que nós temos é pescar no rio. A pescaria é boa. Nós respeitamos rigorosamente o período do defeso” afirmou o pescador Davi.
Além da pesca, outra atividade que movimenta a economia do município é a produção de álcool. São 4 mil litros de álcool por dia produzidos por duas usinas que trabalham com cana de açúcar. Elas dividem espaço na paisagem com os milhares de hectares de plantação.
“Hoje as empresas de álcool instaladas em Conceição da Barra são as maiores empregadoras do município, que geram empregos diretos e indiretos”, disse o proprietário de uma usina, Nerzy Júnior.
O setor que enfrentou problemas com a crise econômica, hoje vive um dos melhores momentos. “Um dos melhores preços hoje desde a década do pro álcool”, comentou Júnior.
Em todo Estado são cinco usinas de produção de álcool e açúcar. Em Conceição da Barra, o setor representa 60% da arrecadação do município.
Em outro ponto da cidade, em um local pacato, a atividade turística gera mais recursos para a cidade. Montanhas de areia formadas pelo tempo, as dunas de Itaúnas, impulsionam o turismo da regiao. A antiga vila foi soterrada décadas atrás. E, pela beleza do lugar, não é difícil saber por que milhares de turistas visitam esse local, todos os anos.
No último verão, 240 mil pessoas passaram por Itaúnas. Quem nasceu no passado soterrado há 77 anos e vive no presente econômico, vê os benefícios que a atividade turística traz para a região. “O turismo é bom, porque tem o restaurante. Para quem trabalha é bom né?”, comentou a antiga moradora da vila soterrada, Maria Antônia.
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