
Mais de 600 toneladas de cana são colhidas todos os anos no município de Pinheiros. A cidade chega a movimentar R$ 10 milhões com a produção que é levada para as usinas de álcool e açúcar de Conceição da Barra e Boa Esperança.
Mesmo indo para outros municípios, a cana gera renda na cidade. “São muitas máquinas trabalhando e precisa-se de mão de obra. O município acaba ganhando com essa atividade da cana, que é muito importante para a região”, esclareceu o prefeito de Pinheiros, Antônio Carlos Machado.

E a tradição passa de pai para filho. Prova disso é que oito em cada dez propriedades em Pinheiros são familiares. “Damos assistência técnica e cabe a eles seguirem ou não. Aquele que segue tem uma propriedade mais estruturada e rentabilidade significativa”, comentou o técnico do Incaper Antonio Locateli.
O ganho com a lavoura tem sido na mesma proporção do trabalho. “As pessoas só ficam paradas em Pinheiros se quiserem”, completou o agrônomo Enezio Gaspar Machado.

O Brasil é o principal produtor de mamão do mundo e o Espírito Santo é referência em exportação. Em produção, perdemos apenas para a Bahia. Onze municípios têm lavouras no Estado e Pinheiros é um deles. O destaque da região é o mamão formosa.
Diferente de outros municípios, os agricultores de Pinheiros abastecem o mercado regional e nacional, principalmente de São Paulo e no Sul do Brasil. A venda é garantida pela qualidade na produção.

“A parte tecnológica é importante na questão de adubação, trato cultural, colheita da fruta que vai para o consumidor… Tudo isso depende de aplicações tecnológicas na lavoura para conseguir um bom resultado no final, que é o que interessa para o produtor”, destacou o produtor de mamão Saulo Favaro.
Manter as vendas nas alturas também é o objetivo dos produtos de maracujá, que é a terceira cultura mais importante da região “O maracujá hoje emprega muitas pessoas porque a mão de obra é necessária tanto na polinização quanto na colheita”, disse o gerente de produção de maracujá Marcos Passos de Souza.

A mão de obra também é necessária na cultura da banana, que já ocupa oito hectares. A produção vem crescendo para atender o consumo. “Antigamente transportava para fora, mas hoje se consome tudo aqui dentro mesmo”, informou a produtora de banana Valdecíria Viviane.
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