Foto: Reprodução TV Vitória![]() |
Mulher tentou matar motorista porque ele se recusou a ter um caso com ela, diz polícia (ES)
As investigações da polícia apontam que não foi por causa de uma dívida que uma mulher atirou no motorista de um caminhão na Serra, nesta quarta-feira (06). Antes do crime, Dimas Moreira Oliveira, de 36 anos, já tinha ido três vezes à delegacia para denunciar ameaças feitas pela agressora.
Para a polícia, Deuzilete Maria Nunes teria cometido o crime porque queria ter um caso com a vítima. Como ele se recusou a iniciar um romance, ela teria passado a fazer ameaças. "Sou viúva há quase 25 anos. Nunca mais quis marido", justificou a acusada.
O delegado Josafá da Silva, responsável pelas investigações, ouviu três testemunhas que contaram exatamente mesma história. Segundo ele, as versões contradizem o que a acusada relatou. Essa seria a segunda vez que a mulher tenta matar o motorista.
TV Vitória
"Segundo a família da vítima, eles não chegaram a ter nenhum relacionamento. Ela teria tentado e ele não quis. Por isso, a mulher começou a persegui-lo", explicou.
Deuzilete já tem antecedentes. Em 2006, ela foi acusado de matar o companheiro com seis tiros. Ela só estava solta por causa de um alvará. "Eu não matei. Tenho provas e fotos. Não aconteceu nada. Estou respondendo, mas ficou comprovado que eu não fiz isso", alegou ela.
O crime
Dimas foi vítima do atentado no meio da rua. A acusada de cometer o crime disse que o rapaz devia para ela uma quantia de R$ 1,1 mil. Um morador conta como ajudou a socorrer o motorista de um caminhão usado para entrega de cervejas.
"Quando eu cheguei perto, a vítima caída. Eu percebi que ainda estava com vida. Eu peguei a minha caminhonete, pedi aos que estavam observando o ocorrido para colocá-lo nela e o levei até o pronto-socorro. Com dois minutos chegamos lá e ele ainda estava vivo", disse.
O motorista chegou até o Pronto-Socorro da Serra e foi transferido para o Hospital Dório Silva, em Laranjeiras. Uma professora disse que viu Dimas receber dois tiros nas costas, um na virilha e outro na perna. "Foi uma tragédia. O rapaz do caminhão saiu do lado dele e atravessou para o outro lado do veículo. Quando ele foi abrir a carroceria para pegar a bebida, a mulher começou a atirar nele e descarregou a arma duas vezes", afirmou.
Deuzilete Maria Nunes foi presa logo depois do crime. Na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, a comerciante, que mantinha um bar onde mora em São Pedro 1, Vitória, disse que tentou matar o motorista por causa de uma dívida de R$ 1,1 mil. "Por causa de R$ 1,1 mil e os nomes que eu levei. Foi por desaforo, eu nunca levei uns nomes desses não. Sou trabalhadora. Todo mundo me conhece, não vou na porta de ninguém, não fumo, não bebo. Eu fico dentro da minha casa e cumpro com minha obrigações, mas já vai fazer um ano que eu não trabalho mais por causa de doença", revelou.
Ela levou o revólver calibre 38 dentro de uma bolsa. Segundo Deuzilete, a arma foi repassada pela mulher de Dimas como parte do pagamento da dívida do motorista. "Ela passou para eu poder segurar até eles arrumarem os R$ 600. O dinheiro não saiu e eu fiquei esperando um ano. Eu fui atrás dele para receber", falou.
Segundo o delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra, Josafá da Silva, a mulher planejou detalhes do crime. "Foi um crime premeditado haja vista que a autora da tentativa de homicídio preparou tudo. Inclusive ela até treinou tiros porque ela não sabia atirar e ela se preparou para cometer esse atentado", explicou.
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Para a polícia, Deuzilete Maria Nunes teria cometido o crime porque queria ter um caso com a vítima. Como ele se recusou a iniciar um romance, ela teria passado a fazer ameaças. "Sou viúva há quase 25 anos. Nunca mais quis marido", justificou a acusada.
O delegado Josafá da Silva, responsável pelas investigações, ouviu três testemunhas que contaram exatamente mesma história. Segundo ele, as versões contradizem o que a acusada relatou. Essa seria a segunda vez que a mulher tenta matar o motorista.
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"Segundo a família da vítima, eles não chegaram a ter nenhum relacionamento. Ela teria tentado e ele não quis. Por isso, a mulher começou a persegui-lo", explicou.
Deuzilete já tem antecedentes. Em 2006, ela foi acusado de matar o companheiro com seis tiros. Ela só estava solta por causa de um alvará. "Eu não matei. Tenho provas e fotos. Não aconteceu nada. Estou respondendo, mas ficou comprovado que eu não fiz isso", alegou ela.
O crime
Dimas foi vítima do atentado no meio da rua. A acusada de cometer o crime disse que o rapaz devia para ela uma quantia de R$ 1,1 mil. Um morador conta como ajudou a socorrer o motorista de um caminhão usado para entrega de cervejas.
"Quando eu cheguei perto, a vítima caída. Eu percebi que ainda estava com vida. Eu peguei a minha caminhonete, pedi aos que estavam observando o ocorrido para colocá-lo nela e o levei até o pronto-socorro. Com dois minutos chegamos lá e ele ainda estava vivo", disse.
O motorista chegou até o Pronto-Socorro da Serra e foi transferido para o Hospital Dório Silva, em Laranjeiras. Uma professora disse que viu Dimas receber dois tiros nas costas, um na virilha e outro na perna. "Foi uma tragédia. O rapaz do caminhão saiu do lado dele e atravessou para o outro lado do veículo. Quando ele foi abrir a carroceria para pegar a bebida, a mulher começou a atirar nele e descarregou a arma duas vezes", afirmou.
Deuzilete Maria Nunes foi presa logo depois do crime. Na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, a comerciante, que mantinha um bar onde mora em São Pedro 1, Vitória, disse que tentou matar o motorista por causa de uma dívida de R$ 1,1 mil. "Por causa de R$ 1,1 mil e os nomes que eu levei. Foi por desaforo, eu nunca levei uns nomes desses não. Sou trabalhadora. Todo mundo me conhece, não vou na porta de ninguém, não fumo, não bebo. Eu fico dentro da minha casa e cumpro com minha obrigações, mas já vai fazer um ano que eu não trabalho mais por causa de doença", revelou.
Ela levou o revólver calibre 38 dentro de uma bolsa. Segundo Deuzilete, a arma foi repassada pela mulher de Dimas como parte do pagamento da dívida do motorista. "Ela passou para eu poder segurar até eles arrumarem os R$ 600. O dinheiro não saiu e eu fiquei esperando um ano. Eu fui atrás dele para receber", falou.
Segundo o delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) da Serra, Josafá da Silva, a mulher planejou detalhes do crime. "Foi um crime premeditado haja vista que a autora da tentativa de homicídio preparou tudo. Inclusive ela até treinou tiros porque ela não sabia atirar e ela se preparou para cometer esse atentado", explicou.
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