Menina agredida por colegas de escola

TV Vitória

Foto: Reprodução TV Vitória

Menina diz que informou ameaças à direção da escola antes de ser agredida por colegas em Vitória (ES)

Uma menina de 13 anos que foi agredida por colegas na saída da escola no bairro Resistência, em Vitória, alega que avisou a direção da unidade que havia sido ameaçada por uma estudante, mas nada foi feito. A agressão aconteceu em uma esquina, a aproximadamente 100 metros da entrada principal da escola.

Ainda assustada e com medo a aluna agredida carrega no rosto e no braço as marcas da violência. Ela disse que era amiga da agressora e tudo começou por causa de ciúmes envolvendo um aluno da mesma escola.

"Umas meninas estavam falando que uma outra menina estava com ciúmes porque ela ia dançar quadrilha com um menino. Ela ficou com raiva, começou a me ameaçar e me bateu na saída da escola", contou a adolescente que não quis ser identificada.
Foto: Reprodução TV Vitória

A menina disse ainda que procurou a direção da escola. "Eu e uma colega conversamos com a diretora ela falou que se eles me batessem era para avisá-la, mas quando é na rua eles não fazem nada. Nem avisaram a minha família", disse.

O pai da adolescente ficou revoltado. "O sentimento é de revolta. Porque a diretora foi informada da ameaça e poderia, no mínimo, ter ligado para mim que eu iria buscá-la ou chamar a polícia, mas não fez nada. "Antes ela falou que se batesse na escola era para falar com ela. Na rua pode matar, pode morrer", desabafou o pai da vítima.

O homem afirmou que a filha não vai estudar mais na escola e, caso não consiga vaga em outro colégio, a menina vai perder o ano. Se não fosse um estranho que apareceu, separou a briga e socorreu a minha filha, sabe Deus onde ela estaria hoje. É isso que a diretora queria? Esperar acontecer o pior? Não tem sentimento nenhum? Para lá ela não volta mais", afirmou o pai da adolescente.

A diretora da Escola Municipal Rita de Cássia Oliveira garante que não foi informada do problema e vai apurar os fatos. "Eu permaneci dentro da minha sala acompanhada pela Guarda Municipal até as 11 horas. Até o horário da saída tinham dois guardas sentados aqui comigo e também tinham outros guardas lá fora acompanhando a saída das crianças. Eu ouvi dizer que ela falou que foi na sala da coordenação e conversou com a diretora. Só que não foi porque eu estava o tempo todo na minha sala", afirmou Jeanine de Lacerda Benevides.

A Secretaria de Educação de Vitória informou que foi agendada uma reunião na escola para esclarecer o ocorrido.

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