segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lanchonete é assaltada duas vezes em 15 dias

TV Vitória

Foto: Reprodução TV Vitória


Lanchonete é assaltada duas vezes em 15 dias em bairro de Vila Velha (ES)


Proprietários e funcionários de uma lanchonete viveram momentos de terror na mira de revólveres no fim de semana no bairro Cobilândia, em Vila Velha. Funcionários estão com medo e ameaçam largar o emprego. Esta foi a segunda vez que a lanchonete foi assaltada em apenas duas semanas.

Os bandidos armados renderam primeiro o marido de uma das funcionárias que estava na calçada da lanchonete. Depois renderam e apontaram a arma para a cabeça do marido da proprietária do estabelecimento.

Em seguida, o homem, a mulher e os funcionários foram ameaçados enquanto os assaltantes agiam. "Falaram que era para entregar o dinheiro, que iam atirar, meter bala. Entregamos o dinheiro do caixa e eles também levaram um relógio e dois cordões", disse a vítima que não quis ser identificada.

Foi o segundo assalto contra a mesma lanchonete, em apenas 15 dias. "O outro assalto foi no dia 3, no mesmo horário. Era três homens armados, um deles ficou na porta e os outros dois entraram. Um retirou o dinheiro do caixa enquanto o outro ameaçava todo mundo, recolheu celular e dinheiro. No dia 10 eles vieram de novo, e só não tentaram assaltar de novo porque nós estávamos fechando e tinha um segurança do outro lado da rua", disse a comerciante.

Desta vez, na fuga, os bandidos deixaram paa trás uma das motocilcietas que usaram para chegar até o local do crime. A moto foi apreendida e, segundo a polícia, a única irregularidade é o atraso no licenciamento.

A comerciante e o marido disseram que a polícia foi informada da circulação de suspeitos na região. "O policiamento está delicado. A polícia foi chamada antes do assalto e ninguém apareceu. Se tivessem vindo, talvez tinham conseguido pegar os assaltantes", disse o homem.

Eles reclamam da insegurança em Cobilandia. "Segundo a própria polícia, só tem duas viaturas para atender a cidade inteira. São 100 mil pessoas para serem atendidas por quatro homens. Eu estou com medo. Não sei se vou poder trabalhar porque meus funcionários passaram mal e não querem trabalhar mais", afirmou a vítima.

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