No final da manhã, a polícia tinha prendido 10 pessoas envolvidas no quebra-quebra, os maiores terminais rodoviários foram fechados e os ônibus recolhidos às garagens das empresas de transporte urbano.
O tumulto durou cerca de cinco horas. Começou por volta das 7 horas depois que um motorista discutiu com passageiros por causa da greve dos rodoviários da Grande Vitória. Primeiro, a multidão apedrejou um ônibus. Depois, usuários atravessaram outro ônibus na BR-262, apedrejaram e tentaram virar o veículo, e por fim atearam fogo no ônibus. Outros três veículos também foram incendiados próximo ao local e 20 foram danificados por pedras e paus.
Chegou-se a divulgar que o quebra-quebra teria começado por ação dos próprios rodoviários, mas o representante do Sindicato dos Rodoviários, Edson Bastos, negou a informação. "Não houve participação de rodoviários no que aconteceu. Estamos dispostos a cumprir a determinação de circular com 50% da frota", afirmou.
O Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar enviou cerca de 80 homens da tropa de choque para conter o tumulto e usou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar a multidão. O Grupo de Operações Táticas (GOT) da Polícia Civil capixaba também foi deslocado para o local e prendeu acusados de liderar o tumulto.
Segundo o delegado Fabrício Dutra, as imagens da confusão foram analisadas e as pessoas que participaram da depredação dos coletivos responderão por dano ao patrimônio público. "Todos serão identificados", disse. Dez pessoas haviam sido identificadas, presas e levadas para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Cariacica, onde foram autuadas.
À tarde, 50% da frota voltou a circular, como determinou a Justiça Trabalhista, que só deve julgar o dissídio da categoria na próxima sexta-feira.
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