TV Vitória
Foto: Reprodução TV Vitória
Uma professora de educação física está grávida de oito meses após sofrer violência sexual de assaltantes dentro da própria casa no bairro Goiabeiras. Após o estupro, ela chegou a ficar 20 dias internada e precisou passar por uma cirurgia. No hospital a vítima tomou vários remédios e achou que havia ingerido a pílula do dia seguinte, por isso soube que estava grávida apenas depois de três meses de gestação. Mesmo amparada pela lei que autoriza o aborto em casos de estupro, a professora preferiu seguir com a gravidez.
"Estou com um bebê na barriga prestes a nascer e a única certeza que tenho é que não abro mão do meu filho", afirma. Antes de sofrer a violência, a jovem levava uma vida tranquila E conseguia ajudar a mãe que mora em Rondônia. "Eu trabalhava, tinha as ambições de uma pessoa de 32 anos e tinha uma vida normal. Sempre fui muito sossegada. Depois disso tudo o que eu construí sozinha foi jogado fora. Eu não imaginava que a coisa ficaria tão séria", diz a professora.
Grávida, ela não consegue trabalhar e passa por dificuldades. A professora conta ainda que as roupas do bebê foram dadas de presente e para se alimentar ela conta com a solidariedade de vizinhos. "Não tenho como trabalhar e não tenho renda nenhuma. Hoje eu vivo recebendo ajuda de uma vizinha que é um anjo da guarda. Ela me dá o que comer. Só tenho uma forma de gelo e a garrafa de água. Sinto fome e vou dormir cedo. Chupo gelo para enganar a fome", relata. A vítima de violência sexual mora em um cômodo, mas terá de deixar o imóvel porque não tem condições de pagar o aluguel.
"Eu preciso sair de onde estou porque não tenho mais condições de pagar. Não tenho para onde ir. Preciso deixar a casa e a água já está cortada", lamenta a jovem. A professora afirma que procurou a Prefeitura, mas não conseguiu ajuda.
"Está sendo difícil. Hoje eu não tenho ajuda de ninguém. Todos os órgãos públicos que procurei alegaram que não têm verba e não têm como ajudar. Eles dizem que o governo não libera verba. Tudo o que ouvi de todos os órgãos públicos em que eu fui é 'não podemos fazer nada'. Não tenho muita coisa para o bebê. Ganhei um pacote de fraldas. Não sei a quem recorrer". Para ajudar a professora entre em contato com a produção do Balanço Geral: 3222-5151.
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