Foto: Reprodução TV Vitória
Nesta sexta-feira (25) a morte do pequeno Gabriel Gomes da Silva, espancado até a morte no bairro Oriente, em Cariacica, completa uma semana. Os suspeitos do crime são os tios da criança. A mãe do menino recebeu a equipe de reportagem da TV Vitória/Record no Presídio Feminino de Tucum, em Cariacica, onde cumpre pena por tráfico de drogas. O nome do filho está tatuado no braço de Luciana Gomes, que soube do crime por meio de uma reportagem exibida no telejornal Balanço Geral."Eu não estava deixando ninguém da cela dormir porque tenho alucinações escutando o choro dele no meu ouvido. Eles estão me dando remédio e só assim eu consigo dormir", conta. "Eu vi o corpo da criança no chão e quando mostraram o chinelo do homem aranha eu reconheci o corpo dele. Eu comprei o chinelo. Foi desesperador. Nunca imaginei que meu filho fosse estar morto", afirma a detenta.
Gabriel foi encontrado morto na manhã da última sexta-feira (18) no bairro Oriente, em Cariacica. Vizinhos afirmaram que o menino foi espancado pelos tios até a morte. Ivanildo Gomes e Bianca Ferreira Brandão foram detidos e a mãe da vítima acredita que os dois têm participação na morte de Gabriel. "Sempre tive uma boa relação com eles e não sei porque fizeram isso com meu filho. Eu queria entender o motivo deles. Se eles tinham alguma coisa pessoal comigo deveria esperar eu sair para resolver. Mas eles não esperaram. Descontaram tudo no meu filho", lamenta a mãe.
"Eu tenho suspeita porque como uma criança vai cair de cima de uma pia e vai quebrar o braço? A respeito do meu irmão não sei se ele teve participação eu não sei. Mas sei que se ele via a criança toda roxa porque ele não tirou das maõs dela e deu para minha outra irmã cuidar? Ele ajudou e é cúmplice sim. Eu quero que os dois paguem na Justiça", afirma Luciana.
Com audiência marcada para os próximos dias, Luciana sonha em sair da cadeia para começar uma nova vida ao lado do outro filho, de 6 anos. "Em 1º de setembro eu iria sair, fazer uma festa para ele de três anos, e dar a moto que ele me pediu. Um sonho que não vai ser realizado mais. Perguntei para mim mesma o que vai ser quando eu sair, pensando que meu filho estava lá fora me esperando e não está mais. Mas tenho outro e tenho que pensar no outro. Vou sair desse mundo de drogas porque é destruição e relevar a dor", finaliza.
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