Reatores da usina de Fukushima foram afetados por explosão e incêndio.
Área de alerta radioativo foi ampliada para 30 km.
O porta-voz do primeiro-ministro do Japão, Yukio Edano, admitiu nesta terça-feira (15, horário local) que o nível de radiação na área da usina nuclear de Fukushima está "perigoso" para a saúde da população.
Pouco antes, o premiê japonês, Naoto Kan, já havia informado que um incêndio que atinge o reator 4 fez a radiação subir "consideravelmente". Ele ampliou a área de alerta radioativo na região da usina para 30 km.
Por volta das 6h20 (horário local), uma explosão atingiu o reator 2. Ela pode ter danificado o reservatório de supressão, informou a Agência de Segurança Nuclear e Industrial, citando relatório da Tokyo Electric Power Co., operadora da usina. O teto do prédio do reator foi danificado, e havia vapor saindo dele.
A Tokio Eletric Power informou após a explosão que níveis de radiação quatro vezes mais altos foram medidos na província de Ibaraki, ao sul da usina, entre as províncias de Fukushima e de Tóquio.
O operador da central nuclear de Fukushima 1 anunciou a retirada de seu pessoal da área do reator 2, exceto pelos funcionários encarregados de bombear água para refrigerar o sistema em colapso.
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